Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O TRABALHO AVANÇA…mesmo sem condições… (…psicológicas…)

     Enquanto uns continuam a massacrar-nos com barulho, dizendo que estão a fazer campanha eleitoral, nós continuamos a trabalhar para que o Espaço: LER… e APRENDER… se vá organizando e, dentro em breve, possa começar a funcionar.
     O Christophe tem ocupado o tempo a informatizar e registar os livros, para depois os podermos identificar e catalogar.
O Nelson criou um “enfermaria” e tratou dos livros doentes, colocando-lhes lombadas novas para que possam ainda ser úteis mas, em estado razoável.
Eu, continuo a planificar e organizar o espaço.
     Vejam como as coisas estão a correr… já se nota diferença! ??? Afinal, não estamos a brincar!







terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FERIADO NACIONAL – DIA PARA COMEÇAR A DAR VIDA A UM SONHO

   Na 5ªf, dia 20, foi feriado Nacional, comemorou-se a morte de Amílcar Cabral (e uma semana antes tinha sido igualmente feriado, tinha-se comemorado o dia da Democracia e da Liberdade em Cabo Verde). Nesta quinta feira, para além da abertura oficial da Campanha Eleitoral que provocou a produção de barulho quase ininterrupto e completamente ensurdecedor, durante todo o dia e parte da noite, aconteceu uma coisa importante… começámos a preparar a primeira sala do Salão Paroquial para iniciar funções dentro em breve.
   Este salão foi sonhado para desempenhar várias funções mas, há alguns dias, e depois de três meses por cá, pareceu-me que me podia oferecer para animar este espaço que pretende partir da leitura para vários tipos de formação… e de público.

     Deixem-me contar-vos uma coisa que tem a ver com a leitura… e com a vida…
Quando era adolescente, li pela primeira vez, um livro que se intitula Pollyana, a pequena órfã, não me lembro do nome do autor, mas sei que esta personagem é filha de um Pastor anglicano, a mãe morreu e a criança vivia com o pai. Vivem pobremente, passam por diversas dificuldades e são ajudados pelas “senhoras da caridade” que existem na paróquia. Numa altura em que Pollyana desejava muito uma boneca, as “senhoras da caridade” trazem umas muletas e, perante a desilusão da menina, o pai ensina-a a jogar o JOGO DO CONTENTAMENTO. E esse jogo consiste em tentar encontrar o lado positivo de cada situação, por mais difícil que possa ser. No caso das muletas, o pai convida-a a perceber que embora não seja a boneca desejada, ela pode agradecer por estar de boa saúde e não precisar de as usar. Pouco tempo depois, o pai adoece e morre, e a menina é entregue à tia materna, que vive só e amargurada e não está habituada a crianças. Pollyana não vai ter uma vida fácil mas vê no jogo “a herança e o testamento” que o pai lhe deixou e vai ensinando todas as pessoas que com ela contactam a jogar o “Jogo do contentamento”. Aos poucos, as pessoas vão vendo a realidade quotidiana com um olhar mais positivo e, com o testemunho desta criança, o seu mundo transforma-se num lugar mais agradável.
     Porque é que vos conto isto? Porque gosto muito desta história; porque acredito que podemos sempre mudar o nosso mundo, com o nosso pequeno contributo e porque agora, tal como a Pollyana, dei comigo a abrir os caixotes que “as senhoras da caridade”, ou melhor, os jovens escuteiros de Leiria, trouxeram num contentor, para oferecer a esta Paróquia.
     Sim, eu que várias vezes em Portugal já organizei campanhas para enviar bens e materiais para países de África, agora estou do lado de cá, a abrir os caixotes que outros enviaram. E porque estou do lado de cá, vou dar-vos a possibilidade de fazerem comigo esta experiência nova… para mim e … para vós…
     É muito curiosa a experiência de termos caixotes enormes, bem coladinhos e cheios de surpresa e mistério à nossa frente… Algumas questões impõem-se: Quem os enviou? O que será que eles trazem? O que vamos poder fazer com este material? A quem vamos conseguir chegar?

     Aos poucos, o mistério vai-se revelando… encontramos caixotes muito arrumadinhos, certamente, organizados com muito amor, como estes que vos mostro…
e outros menos organizados e até, por vezes, com materiais em mau estado…
     Encontrei vários livros da Anita com o nome de uma menina que simpaticamente os resolveu oferecer, provavelmente porque já cresceu e já não os lê, mas fiquei triste com a Ana Lúcia (o nome está completo e eu podia dizê-lo todo mas não o vou fazer…,
vejam em que estado envia algum do material…, alguém adulto devia ter tido o bom senso de lhe dizer que as pessoas merecem respeito e os materiais em tão mau estado não devem ser enviados…)

     Já tinha percebido que havia nos caixotes muitos livros de leitura recreativa para crianças, adolescentes e jovens, quando sugeri ao nosso missionário que também é pároco desta paróquia, o Pe. Nuno, que começássemos a organizar uma sala, do salão novo, para uma actividade que partirá da leitura para a formação e será destinada a diferentes públicos: crianças, adolescentes e jovens mamãs… (para começar…) A proposta foi aceite… e na passada 5ª feira, feriado, deitámos mãos à obra…
     Uns montaram estantes e um armário, outros abriram caixotes e limparam livros que, em seguida, começaram a ser separados em diferentes secções … e a sala começou a ficar com um ar mais vivo e dinâmico… mas é preciso mais tempo para organizar tudo… à medida que tiver mais notícias, prometo que vou dando…
 

POR CAUSA DE MAIS UM APAGÃO… e outro… e outro…

     Ontem, mais uma vez, passámos uma grande parte do dia e quase toda a noite sem electricidade, hoje já houve não sei quantos… Isto acontece com alguma frequência, altera, por completo, os planos que possamos ter e impede parte do trabalho que temos para realizar mas… por aqui parece normal… Agora, como está a decorrer a Campanha Eleitoral, o actual primeiro-ministro e o candidato do maior partido da oposição, trocam acusações em si, pelo que “continuamos às escuras” e ficamos “sem saber” de quem é a responsabilidade desta situação que deve ter custos muito elevados para este país e para cada cidadão que vê os seus electrodomésticos e demais aparelhos eléctricos continuamente ameaçados e, certamente muitas vezes, avariados.
    
     Com tantos imprevistos, só agora consigo dar notícias, e da semana que passou tenho duas coisas que me parecem interessantes para partilhar convosco…

ENTREGA/COLOCAÇÃO DA VIA-SACRA NA IGREJA DE S. MIGUEL

     Depois de muitas propostas de datas lá ficou acordado que na quarta-feira, dia 19, às 17h, a Sra. Ministra do Ensino Superior, Ciência e Cultura, viria fazer a entrega oficial da Via-Sacra à Paróquia de S. Miguel… Não sei como nasceu a história, só sei que a Igreja está em fase adiantada de restauro e, nesse dia, lá foram colocados, os quinze quadros representando a Via-Sacra africana, da autoria do artista Dr. José Maria Barreto, na presença do próprio, da Sra. Ministra, do pároco, e de mais alguns membros da comunidade cristã.
    Interrogado por mim, no sentido se saber se havia alguma das estações que fosse a sua preferida, o artista apresentou a oitava. Por isso, aqui vai a sua fotografia, junto da estação escolhida.
      Por incrível que pareça a Sra. Ministra até achava que me conhecia de algum lado, o que não me pareceu muito provável, mas não a impediu de me desejar as maiores felicidades por cá e até de me entregar um cartão com o seu contacto, para o caso de eu necessitar…


NOTÍCIAS

A SEMANA : Primeiro di?rio caboverdiano em linha

“Via Sacra” cabo-verdiana na Igreja de S. Miguel  21 Janeiro 2011
15 painéis pintados em acrílico sobre telas de 100x80 cm imprimem ao conhecido episódio evangélico da Via Sacra – Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo uma nova dimensão, com personagens, vestuário, fisionomia e paisagens cabo-verdianas, sem perder o cunho universalista da fé cristã. A obra artística assinada por José Maria Barreto, ilustra desde quarta-feira, 19, o remodelado templo católico da Calheta de S. Miguel. O conjunto é uma oferta que o Ministério da Cultura e o próprio pintor dedicam aos fiéis de São Miguel.
Os painéis da “Via Sacra”, que agora decoram as paredes laterais da Igreja Católica de Calheta de S. Miguel, são fruto de quatro meses de trabalho ininterrupto, que envolveu dois artistas plásticos – José Maria Barreto e o seu colaborador Heleno Barbosa. Todos os painéis, sem excepção, “têm um cunho cabo-verdiano, tal como pediu o padre Nuno Rodrigues, tanto no vestuário como na fisionomia das pessoas e nas paisagens”, garante José Maria Barreto.
Mas os painéis, pintados em telas de 100x80 cm, também têm a marca de grandes correntes mundiais da pintura, afirma Barreto: “Inspirei-me bastante nos pintores renascentistas, especialmente em Giotto di Bondone, e também nos ícones da Igreja Ortodoxa – época bizantina que descobri e estudei na Rússia durante a minha época de estudante”, explica Barreto que é formado na Escola de Belas-Artes de São Petersburgo.
Pintados segundo a técnica acrílico sobre tela, esses painéis são a segunda encomenda dedicada a temas religiosos que José Maria Barreto recebe no espaço de três anos. Antes, foi a Igreja Católica de Assomada, concelho de Santa Catarina, que viu o seu tecto ilustrado por criações deste pintor cabo-verdiano.
Será este o indício de que nasceu um novo nicho de mercado para os artistas plásticos cabo-verdianos? A ver vamos!
TSF (in: A SEMANA – 1º diário caboverdiano em linha) 





sábado, 22 de janeiro de 2011

Este texto faz parte dos materiais distribuídos pela Comissão Fé e Constituição, do Conselho Ecuménico das Igrejas e pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos. A base do texto foi redigida por uma equipa de representantes ecuménicos de Jerusalém.

5º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos - 22/01: Partindo o pão na esperança


Êxodo 16, 13b- 21a: É o pão que o Senhor vos dá para comer
Salmo 116, 12-14.16-18: Eu te oferecerei um sacrifício de louvor
1 Coríntios 11, 17-18.23-26:Fazei isto em memória de mim
João 6, 53-58: Este é o pão que desceu do céu


ComentárioDa primeira Igreja de Jerusalém até agora, a "fracção do pão" tem sido um acto central para os cristãos. Para os cristãos de Jerusalém hoje, a partilha do pão é sinal tradicional de amizade, perdão e compromisso com o outro. Somos desafiados, nessa fracção do pão, a buscar uma unidade que possa falar profeticamente a um mundo marcado por divisões. Esse é o mundo pelo qual, de diferentes maneiras, fomos moldados. Na fracção do pão os cristãos são formados de novo pela mensagem profética de esperança para toda a humanidade.
Hoje nós também partimos o pão com coração alegre e generoso; mas também experimentamos, a cada celebração da Eucaristia, uma dolorosa lembrança de nossa desunião. Neste quinto dia da Semana de Oração, os cristãos de Jerusalém reúnem-se na sala superior, o lugar da Última Ceia. Aqui partem o pão em esperança. Aprendemos essa esperança nas maneiras como Deus chega a nós nas agruras dos nossos desgostos. O Êxodo conta como Deus responde aos murmúrios do povo que ele havia libertado, fornecendo-lhes o que precisavam - não mais e não menos. O maná no deserto é um presente de Deus, não para ser acumulado, nem mesmo completamente compreendido. É, como nosso salmo celebra, um momento que pede simplesmente ação de graças - porque Deus "abriu os grilhões".
O que São Paulo reconhece é que partir o pão não significa apenas celebrar a Eucaristia, mas ser um povo eucarístico - tornar-se corpo de Cristo no mundo. Essa breve leitura permanece, em seu contexto (1 Cor 10-11), como um lembrete de como a comunidade cristã deve viver: na comunhão em Cristo, produzindo conduta correta num difícil contexto mundano, guiada pela realidade de nossa vida nele. Vivemos "em memória dele".
Sendo povo da fracção do pão, somos povo da vida eterna - vida em plenitude - como nos ensina a leitura de São João. A celebração da Eucaristia desafia-nos a reflectir sobre como tão abundante dom de vida se expressa no dia a dia, enquanto vivemos na esperança, bem como nas dificuldades. Apesar dos desafios diários dos cristãos de Jerusalém, eles testemunham como é possível alegrar-se na esperança.

 Encontro ecuménico de Assis 1986


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - 18-25 janeiro

Unidos no ensinamento dos apóstolos,
na comunhão fraterna,
na fracção do pão e nas orações
(Cf
Actos 2,42)

Preparado conjuntamente porPontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e
Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas

REFLEXÕES BÍBLICAS E ORAÇÕES
PARA OS OITO DIAS
 
Comentário                              
A caminhada desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos começa em Jerusalém no dia de Pentecostes, no início da própria caminhada da Igreja.
O tema desta Semana diz: “eles eram assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações”. “Eles” são a primitiva Igreja de Jerusalém, nascida no dia de Pentecostes quando o Defensor (Paráclito), o Espírito de verdade, desceu sobre os primeiros fiéis, como tinha sido prometido por Deus através do profeta Joel, e pelo Senhor Jesus na noite anterior ao seu sofrimento e sua morte. Todos os que vivem em continuidade com o dia de Pentecostes vivem em continuidade com a primitiva Igreja de Jerusalém, com seu líder São Tiago. Essa Igreja é a Igreja mãe de todos nós. Ela nos proporciona a imagem ou ícone da unidade cristã pela qual oramos nesta Semana.
De acordo com uma antiga tradição oriental, a sucessão na Igreja vem através da continuidade em relação à primeira comunidade de Jerusalém. A Igreja de Jerusalém nos tempos apostólicos é ligada à Igreja celeste de Jerusalém, que por sua vez se torna o ícone de todas as Igrejas cristãs. O sinal de continuidade com a Igreja de Jerusalém para todas as Igrejas é a manutenção das “marcas” da primeira comunidade cristã através do nosso empenho em estar “assíduos aos ensinamentos e à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações”.
A actual Igreja de Jerusalém vive em continuidade com a Igreja apostólica de Jerusalém, particularmente por seu penoso testemunho da verdade. Seu testemunho do Evangelho e sua luta contra a desigualdade e a injustiça nos lembram que a oração pela unidade dos cristãos é inseparável da oração pela paz e pela justiça.

Oração
Todo-poderoso e Misericordioso Deus, com grande poder reuniste os primeiros cristãos na cidade de Jerusalém, pelo dom do Espírito Santo, desafiando o poder terreno do Império Romano. Concede-nos que, como essa primeira Igreja de Jerusalém, possamos nos unir corajosamente na pregação e na vivência das boas novas da reconciliação e da paz, onde houver desigualdade e injustiça. Oramos em nome de Jesus, que nos liberta da servidão do pecado e da morte. Amén.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - 18 a 25 de Janeiro

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - 18 a 25 de Janeiro

Visita Canónica do Conselho Geral da Congregação dos Missionários do Espírito Santo

 LEIGA … no SEIO de uma Comunidade Religiosa

         Quando algumas pessoas querem dizer que não percebem nada de um assunto dizem que são leigas nessa matéria. Não vou discutir se está correcto ou menos correcto vou só lembrar que eu, e muitos de vós, somos leigos… é essa a nossa condição… leigos sempre, quando falamos de qualquer matéria.
         Diz-nos a Lumen Gentium nº 31: “Por leigos entendem-se aqui todos os cristãos que não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, constituídos em Povo de Deus e tornados participantes, a seu modo, da função sacerdotal, profética e real de Cristo, exercem, pela parte que lhes toca, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo”
(…) Por vocação própria, compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e actividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência. São chamados por Deus para que, aí, exercendo o seu próprio ofício, guiados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade. Portanto, a eles compete especialmente, iluminar e ordenar de tal modo as realidades temporais, a que estão estreitamente ligados, que elas sejam sempre feitas segundo Cristo e progridam e glorifiquem o Criador e Redentor.”
         É pois, como leiga (voluntária missionária – é o nome que “oficialmente” se acrescenta…) que eu fui ACOLHIDA NO SEIO de uma comunidade religiosa.
         Desde o primeiro momento que vos disse que tem sido uma experiência MUITO INTERESSANTE e ENRIQUECEDORA.
         Que bom seria que SEMPRE, em todos os meios e circunstâncias, pudéssemos ser nós próprios, diferentes uns dos outros, mas acolhidos e respeitados na diferença e na complementaridade… pois bem, é dessa forma que eu me sinto aqui… DIFERENTE (leiga e mulher), RESPEITADA, ACOLHIDA, COMPLEMENTAR!
         E porque sempre gostei de grandes desafios … (… acredito que tudo o que vivemos, de modo especial o que é mais desafiante, pode ser caminho de crescimento) estou CERTA que esta experiência me vai fazer crescer em várias dimensões… e acredito que este crescimento pode ser recíproco… por isso AGRADEÇO a esta Comunidade que sabe abrir-se à novidade e à diferença (sou o quarto voluntário que aqui é recebido) e até me parece que outras comunidades poderiam ser enriquecidas com experiências inovadoras como esta, se tivessem pessoas à altura de aceitarem estes desafios…

               
Visita Canónica do Conselho Geral da Congregação dos Missionários do Espírito Santo

Pareceu-me importante dizer o que disse antes para perceberem que a Visita Canónica do Conselho Geral à Comunidade Espiritana da Calheta de S. Miguel de 10 a 13/Janeiro/2011 foi um acontecimento novo para mim, pois não estou habituada a estas realidades.
Durante o mandato de oito anos do Conselho Geral compete-lhe visitar todas as Comunidades da Congregação, que tem 2842 membros e está espalhada pelos cinco continentes e por 60 países.
O objectivo principal é: confirmar, na fé, as comunidades espalhadas pelo mundo.
Neste momento está a decorrer a visita a Cabo Verde e esta Comunidade foi a primeira a ser visitada.
Foi feito um programa e marcado um tempo para que cada pessoa dialogasse com o Conselheiro Geral. Durante uma hora e tal conversámos sobre a formação do Voluntariado e sobre a minha vida aqui por estas terras. Gostei! É sempre bom dialogarmos sobre as coisas que nos desafiam… e também sobre as dificuldades e as alegrias que vamos vivendo. Isso proporcionou também “avaliar” estes três meses da minha presença por aqui… e, resumidamente, foi dito: “está a ser uma experiência rica e exigente”.
       O “visitador acrescentou ainda: “consideramos as visitas às circunscrições como o aspecto mais enriquecedor do nosso serviço. Vivemos estas visitas segundo o espírito da “visitação” de Maria à sua prima Isabel. Maria desejava certamente prestar ajuda à sua prima grávida. Mas ela desejava sobretudo “verificar” a verdade do sinal que lhe foi dado pelo anjo Gabriel. Vemos assim como o encontro de Maria e Isabel permitiu uma confirmação mútua da própria vocação. Ao visitar-vos com este mesmo espírito queremos, nós também, confirmar-vos na vossa vocação espiritana e na tradição viva do Instituto (RVE 193). Ao acolher-nos e ao mostrar-nos as maravilhas que o Senhor faz pela vossa circunscrição, vós também nos ajudais a melhor realizar o nosso serviço...”
OBRIGADA, Sr. Pe. Eduardo, pelo tempo que gastou com esta leiga. Continuação de BOA VISITA por terras de Cabo Verde!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Partilhemos a vida e alegremo-nos… são os pequenos gestos que mudam o mundo!


         Atempadamente não me foi possível partilhar convosco os acontecimentos que vivemos por aqui mas faço-o agora, porque sei que alguns gostam de os ler e de alargar o horizonte do seu coração até esta paróquia/missão da Calheta de S. Miguel.

         DOMINGO DIA 9 de JANEIRO foi dia de peregrinação paroquial ao Monte Galião, que tem a Cruz Jubilar do ano 2000.
         A concentração estava marcada para as 9h, junto à Igreja paroquial, e nas actividades da Paróquia os relógios estão certos. O povo reuniu-se e começou a sua peregrinação, com muita ordem, cantando e rezando o Rosário.
         O Monte Galião vê-se bem daqui do terraço de casa. Fica a cerca de 3 km???! Fomos caminhando, primeiro junto a algumas casas e depois pelo campo, subindo por um carreiro estreito e em fila indiana. O calor fazia-se sentir mas lá fomos subindo durante cerca de 50 m e deixando para trás a povoação.
         Ao caminhar lembrei-me das imensas passagens bíblicas que referem a subida de Jesus e dos apóstolos ao cimo do monte, onde Ele os desafiava a abrirem o coração para acolherem a Sua Palavra. Foi exactamente assim connosco! Sentados no chão, à volta do altar e da Cruz Jubilar, sentindo o sangue circular nas veias e de olhos postos na paisagem magnífica que víamos dali, fomos convidados a alargar o coração à dimensão do amor infinito de Deus por cada um de nós. Então, o missionário, Pastor desta comunidade, convidou o povo de Deus a reflectir sobre a sua condição de peregrino. Não posso reproduzir exactamente as suas palavras mas posso partilhar aquilo que guardei no coração e como a homilia foi feita em crioulo, algumas coisas vou dizê-las com o vocabulário mais próximo do que escutei: A nossa subida ao cimo do monte é expressão da nossa caminhada para o Céu e para a vida eterna. Jesus muitas vezes subiu ao monte para estar na intimidade com o Pai. Às vezes, temos que subir ao monte para pensar na nossa vida, para rezar no silêncio, para contemplar o mundo lá de baixo e para olhar o Céu.
         Aludindo ao período que se vive disse que é no silêncio que Deus fala e que, às vezes, parece que temos medo do silêncio. (…) Que não é no reboliço e na confusão que a voz de Deus se faz ouvir. Que, no cimo do monte, somos convidados a descobrir o valor do silêncio e da paz, para aí falarmos com Deus como Pai, para nos encontrarmos com Ele.
         O nosso mundo está desgovernado e o primeiro governo de que precisamos é o da nossa cabeça. Se cada homem (e mulher) orientasse a sua cabeça não deixava que outros orientassem as suas vidas. Orientar a cabeça e governar a vida é o desafio maior para os filhos de Deus. Se eu não o fizer, ninguém o faz por mim! Quando “vendemos” a nossa vida, a nossa cabeça, a nossa consciência, não temos futuro. (…) O mundo está desgovernado porque não assumimos as nossas responsabilidades. (…) E fomos convidados a fazer o nosso compromisso de renovar a nossa vida e a vida do mundo, diante da Cruz de Cristo (expoente máximo do seu amor por nós), para podermos ser mais fiéis e renovar o Concelho e a Paróquia de S. Miguel. Fomos convidados a aproveitar o dia de hoje para fazermos efectivamente esse esforço de conversão… se o desejamos, façamo-lo hoje, agora, não adiemos… deixemos que o Senhor mude o nosso coração e a nossa vida, neste início de ano… É preciso renovar o nosso coração e a nossa vida, sermos mais fiéis, para renovarmos o nosso Concelho, a nossa terra, e aí vivermos o amor…
         A Eucaristia continuou, o calor fazia-se sentir… (estávamos no cimo de um monte sem uma única sombra) … mas eu acreditei que o que se sentia era acima de tudo o calor de corações que se confrontam com a verdade para que foram criados, o calor de criaturas que escutam o apelo do Criador, o calor dos filhos que escutam a voz do Pai e sentem o desejo de conversão…
         Duas horas depois, fortalecidos pela Palavra e pelo Pão da Vida, descemos à povoação com o coração renovado, desejo de conversão e vontade de almoçar…
Pelo caminho, dei graças a Deus por ter nascido e crescido num ambiente que me permitiu formar a minha própria consciência, de acordo com os critérios do Evangelho, e agir de acordo com ela… Que pena tenho daqueles a quem, por razões várias, este direito é quase negado!
         Vejam agora o nosso magnífico percurso:


sábado, 15 de janeiro de 2011

É PRECISO MUDAR!

           No dia 5 as aulas recomeçaram e iniciámos o 2º trimestre.
“Ano Novo vida nova” diz o ditado, e eu tinha algumas resoluções para pôr em prática.
Primeira: nas aulas de Português, os alunos devem falar Português… qual é a novidade? Perguntarão certamente… E eu respondo-vos que muito poucos foram os momentos, no primeiro trimestre, em que isso aconteceu…
Já consegui “baralhar” algumas pessoas… por isso, o melhor é explicar que quando cá cheguei, encontrei alunos que não falavam nem escreviam habitualmente e, de forma correcta, em Português, embora a Língua Oficial e de ensino seja a Língua Portuguesa.
No primeiro trimestre falei Português, responderam-me em crioulo, fui corrigindo, corrigindo, explicando, motivando e agora… É PRECISO MUDAR! Vão falar em Português na sala de aula!
Gostei dos esforços que fizeram durante esta semana que passou! Prometo que darei notícias sobre o que for acontecendo.
Segunda resolução: leitura.
Muitos dos meus alunos nunca leram um livro completo… Estava combinado que na primeira sexta-feira de aulas deste período cada um deles ia trazer para a sala de aula um livro de leitura recreativa, para eu ver se estava adequado, e levar para casa para ler durante o mês de Janeiro. Em quarenta e um alunos, de duas turmas, só três apareceram com o livro mas, como eu já começo a conhecê-los, levei um saco cheio de livros para a Escola e assim, cada um levou para casa um livro, escrito em português, para ler.
Vamos ver o que vai acontecer… mas o desafio que ficou foi o de fazerem a leitura e preencherem a respectiva ficha até ao final de Janeiro.
A quase totalidade dos alunos reconheceu que durante as férias de Natal não falou, não leu e não escreveu em Língua Portuguesa.
Durante esta semana vários alunos foram trazendo o livro para a Escola, oxalá estejam a apreciar a sua companhia e aproveitem os tempos livres para irem o irem lendo.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Bento XVI: Baptismo é dom e responsabilidade

BAPTISMO DE JESUS - “Este é o meu Filho muito amado” (Mt 3,17)

 
Palavras antes de rezar o Angelus

CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de Janeiro de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos as palavras dirigidas pelo Papa neste domingo antes de rezar o Angelus com os peregrinos na praça de São Pedro.
* * *
Caros irmãos e irmãs!
Hoje a Igreja celebra o Baptismo do Senhor, festa que encerra o tempo litúrgico do Natal. Este mistério da vida de Cristo mostra visivelmente que a sua vinda na carne é o ato sublime de amor das Três Pessoas divinas. Podemos dizer que a partir deste solene evento, a acção criadora, redentora e santificadora da Santíssima Trindade será cada vez mais manifesta na missão pública de Jesus, em seu ensinamento, nos milagres, na sua paixão, morte e ressurreição. Lemos, de fato, no Evangelho segundo São Mateus, que, “depois de ser baptizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado’” (3, 16-17).
O Espírito Santo "habita" no Filho e nele testemunha a divindade, enquanto a voz do Pai, vinda dos céus, exprime a comunhão de amor. "A conclusão da cena do baptismo nos diz que Jesus recebeu esta ‘unção’ autêntica, que ele é o Ungido [Cristo] esperado" (Jesus de Nazaré, Milão, 2007, 47-48), confirmando a profecia de Isaías: "Eis o meu servo, dou-lhe o meu apoio. É o meu escolhido, alegria do meu coração” (Is 42, 1). É realmente o Messias, o Filho do Altíssimo, que, saindo das águas do Jordão, restabelece a regeneração no Espírito e abre, a todos que o querem, a possibilidade de se tornar filhos de Deus. Não por acaso, de fato, cada baptizado adquire o carácter de filho a partir do nome cristão, sinal inconfundível de que o Espírito Santo faz nascer "de novo" o homem, a partir do seio da Igreja. O beato Antonio Rosmini diz que "o baptizado sofre uma secreta, mas fortíssima operação, pela qual ele é levado à ordem sobrenatural, é colocado em comunicação com Deus" (Del principio supremo della metódica…, Torino 1857, n. 331). Tudo isso foi novamente vivido nesta manhã, durante a celebração eucarística na Capela Sistina, onde conferi o sacramento do Baptismo a 21 recém-nascidos.
Caros amigos, o Baptismo é o início da vida espiritual, que encontra sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, enquanto a comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e os padrinhos comprometem-se a acolher o recém-baptizado, sustentando-o na formação e na educação cristã. É esta uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Portanto, gostaria de encorajar todos os fiéis a redescobrir a beleza de ser baptizados e pertencer à grande família de Deus e a dar testemunho alegre da própria fé, a fim de que esta gere frutos de bem e de concórdia.
Peçamos a intercessão da Beata Virgem Maria, Auxílio dos cristãos, a quem confiamos os pais que estão se preparando para o baptismo de seus filhos, bem como catequistas. Toda a comunidade participa da alegria do renascimento pela água e pelo Espírito Santo!
[Traduzido por ZENIT

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Que fazemos nós do tempo?

Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?
Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos.

Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.
Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.
«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que  se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.»
Bom ano de 2011.

José Tolentino Mendonça
In Diário de Notícias da Madeira



domingo, 2 de janeiro de 2011

Alegrai-vos comigo, pelas maravilhas que vamos vivendo...

Ainda o ano de 2010…

O dia 30 de Dezembro trouxe a esta paróquia a celebração do 25º matrimónio do ano de 2010… Se disser que a paróquia tem 18.000 pessoas, qualquer pessoa consegue perceber que a realidade familiar daqui não assenta prioritariamente no matrimónio… e, quando é celebrado algum, como no caso e hoje, é de pessoas que já eram casadas pelo civil…e que antes de o serem já tinham “longas” histórias de vida. O “noivo”, com mais de setenta anos, teve seis filhos de uma ou mais mulheres (???), a “noiva” , com cinquenta, tem duas filhas, de dois pais diferentes e não há nenhum filho do casal. Para estas pessoas que resolvem regularizar a sua situação de vida e contrair matrimónio, este é um momento, feliz, pois a sua vida volta à comunhão com Deus e com a Igreja… Assim, reconciliaram-se com Deus, contraíram matrimónio e receberam a Eucaristia… a festa aconteceu nos seus corações e nos daqueles, que como eu, estiveram presentes
Foi este o cenário onde o acontecimento foi vivido…

 

No dia 31 de Dezembro, estava marcada uma Vigília de Oração, para terminar o ano de 2010

Às vinte e três horas, a Igreja, estava cheia de gente, com traje de festa, e a vigília começou… Que bonita forma de os cristãos terminarem um ano civil! Dando graças a Deus pelo ano que terminava, agradecendo as coisas que nos concedeu, reconhecendo que a vida e o tempo são dons de Deus, entregando ao Senhor os irmãos doentes e em maior sofrimento (e são tantos por aqui…) e pedindo a bênção de Deus para o Novo Ano e a paz!
Nem a luz eléctrica que insistiu em faltar mesmo durante a vigília, (como falta tantas vezes e, como faltou também na Eucaristia da noite de Natal), foi impedimento para que fosse projectada uma desafiante mensagem, em PowerPoint, que a todos interpelou…
Mais uma vez, dei graças pelo zelo e pelo empenho, de quem vela para que nada aconteça por acaso e cada momento celebrativo na vida da Paróquia seja preparado para ir ao encontro dos corações daqueles que nele participam.
E quando soou a meia-noite, o Ano de 2011 foi anunciado pelo sino da Igreja que espalhou a “boa nova” e acolhido em silêncio no coração de todos e cada um daqueles que o receberam como dom e desejaram vivê-lo de forma ainda mais cristã e mais humana.
 
No exterior, a festa foi mais ruidosa e, para muitos, durou a noite toda… pois de manhã fui acordada por vozes ensonadas e barulhentas, de pessoas que passavam na rua mostrando que ainda não se tinham deitado! 

Dia de Ano Novo e Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus – Festa em Achada Bolanha.
 
Hoje, a Igreja celebra a Epifania – Festa dos Reis Magos – e foram convocadas todas as crianças da catequese da Paróquia para a celebração da Eucaristia que teve a encenação da Adoração ao Menino Jesus.
A Sagrada Família, que estava na lapinha de Belém, já era nossa conhecida, era a mesma da noite de Natal e um dos mais recentes matrimónios celebrados por aqui… Os burros e restantes animais lá estavam, assim como o rei Herodes, os Reis Magos, e todos aqueles que era conveniente estarem… as crianças eram MUITAS… (mas já me disseram que o ano passado eram mais…) e estiveram muito bem, a participar com energia e entusiasmo, durante mais de duas horas… não pensem que estavam confortavelmente instaladas, vejam nas fotos que tirei… que a maioria delas estava sentada no chão duro… e nem isso foi impedimento à sua participação tão viva… levaram ainda os seus “presentes” para oferecerem ao Menino Jesus, sabendo que depois seriam oferecidos àqueles que têm mais necessidades…





   Alegremo-nos uns com os outros pelas MARAVILHAS que vamos vivendo, dando contínuas graças a Deus, por todos aqueles que SÃO ESTRELAS e em Seu nome gastam a vida para que outros O conheçam e O amem... "Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz a boa nova, que proclama a salvação"... (Is 52,7)

Vimos a sua estrela no Oriente
e viemos adorar o Senhor.

Oxalá cada um de nós seja ESTRELA
                                    que conduz os outros ao PRESÉPIO de BELÉM...

Alegremo-nos por todas as ESTRELAS que encontramos no nosso caminho!...