Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















quinta-feira, 31 de maio de 2012

VISITAÇÃO DE Nª SENHORA A SANTA ISABEL


Deus todo poderoso, Vós que inspirastes à Virgem Maria, quando levava no seu seio o vosso Filho, o desejo de visitar a sua prima Isabel, concedei-nos, Vos rogamos, que, dóceis ao sopro do Espírito, possamos, com Maria, cantar as vossas maravilhas durante toda a nossa vida e levá-l'O aos confins da terra, a todos os homens que mais precisem do seu amor.

sábado, 26 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

DIA 25 DE MAIO - DIA DE ÁFRICAFalar de África é falar de força e fraqueza ao mesmo tempo. É um continente com enormes potencialidades, sobretudo humanas mas marcado por fortes feridas entre povos e culturas que persistem numa lógica de guerra e de desordem.
África seria um continente ainda mais maravilhoso, justo e desenvolvido, se todos aqueles que lá habitam gastassem a(s) sua(s) vida(s) com a dedicação e o empenho que eu vi, nos Missionários com quem estive em Cabo Verde. Obrigada a cada um daqueles que gasta a sua vida ao serviço do desenvolvimento integral desse povo magnífico e que continua a ter tanta necessidade de ajuda verdadeira e desinteressada.

Ó Mãe de Misericórdia,

 nós Vos saudamos, Mãe do Redentor;

 nós Vos saudamos, Virgem gloriosa;

 nós Vos saudamos, nossa Rainha!


Ó Rainha da Esperança,

 mostrai-nos a face do vosso divino Filho;

 guiai-nos pelos caminhos da santidade;

 dai-nos a alegria daqueles que sabem dizer «sim» a Deus!


Ó Rainha da paz,

 satisfazei as mais nobres aspirações dos jovens africanos;

 satisfazei os corações sedentos de justiça, paz e reconciliação;

 satisfazei os anseios das crianças vítimas da fome e da guerra!


Ó Rainha da justiça,

 alcançai-nos o amor filial e fraterno;

 alcançai-nos ser amigos dos pobres e dos humildes;

 alcançai para os povos da terra o espírito de fraternidade!


Ó Nossa Senhora da África,

 alcançai-nos do vosso divino Filho a cura para os doentes, a

 consolação para os aflitos, o perdão para os pecadores;

 intercedei junto do vosso divino Filho pela África,

 e alcançai, para toda a humanidade, a salvação e a paz!

 Amen.
                                                                      Oração de Bento XVI por África

terça-feira, 15 de maio de 2012

Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas no Dia Internacional das Famílias

http://plataformaongd.pt/noticias.aspx?info=outrasorganizacoes&id=1677


PAIS À RASCA


UMA REFLEXÃO PERTINENTE. O quadro de fundo é europeu, mas tem lições para outros contextos, como o nosso, de Portugal, e o de Angola...

Um Dia Isto Tinha Que Acontecer.

 (por Mia Couto)



Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

 Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

 Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

 Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

 Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

 Foi então que os pais ficaram à rasca.

 Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

 Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

 São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

 São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

 A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

 Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

 Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

 Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

 Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

 Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

 Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

 Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

 Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

 Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?

 Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

 Os jovens que detêm estas capacidades-característica​s não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

 Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

 E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

 Novos e velhos, todos estamos à rasca.

 Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

 Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

 A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

 Haverá mais triste prova do nosso falhanço

ESTE TEXTO DÁ PARA REFLECTIR... e MUITO!
                                 ... e COMO REFLECTIR NÃO CHEGA... É PRECISO AGIR!
HOJE, 15 de Maio, é DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA!
Rezemos pelas nossas famílias, para que o sejam em verdade!





terça-feira, 8 de maio de 2012

Vejam como estava a "Catedral" da Ribeira de S. Miguel quando eu lá ia, o ano passado, e como está agora!
Lá se foram os buracos do telhado por onde entravam os pássaros que chilreavam enquanto o coro cantava e participavam connosco na Eucaristia.
 Parabéns aos que têm dado a sua colaboração para a tornar uma verdadeira "Catedral!"
Em dia de festa aqui fica o meu abraço ao povo da Ribeira de S. Miguel!




domingo, 6 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ainda nós dizemos que estamos em crise...???
Se calhar, estamos mesmo! Mas é de valores, de prioridades, de escolhas!
Reparem como a nossa "crise" é luxo quando comparamos com todas estas realidades.

http://www.youtube.com/watch?v=yYKHufFBUZI&feature=share