Convite
" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."
Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
http://www.youtube.com/watch?v=0aBnU-zB2DA&feature=share
Despedida de Bento XVI
AS
ÚLTIMAS PALAVRAS DE BENTO XVI EM LÍNGUA PORTUGUESA...
Queridos irmãos e irmãs,
No dia dezanove de Abril de dois mil e cinco,
quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que
colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei
as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti
que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha,
não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer
neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora
lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas
pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças
tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz
para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja.
Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma
profunda serenidade de espírito.
* * *
Amados
peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com
que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja,
na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que
vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de
Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor
do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica.
HUMILDADE: A ENCÍCLICA DE BENTO XVI
NA HORA DA DESPEDIDA
Bento XVI não publicará
a encíclica sobre a fé – embora em fase avançada – que devia apresentar na
primavera. Já não tem tempo. E nenhum sucessor é obrigado a retomar uma
encíclica incompleta do próprio predecessor. Mas existe outra encíclica de
Bento XVI, escondida no seu coração, uma encíclica não escrita. Ou melhor,
escrita não pela sua pena mas pelo gesto do seu pontificado. Esta encíclica não
é um texto, mas uma realidade: a humildade.
A 19 de abril de 2005
um homem que pertence à raça das águias intelectuais, temido pelos seus
adversários, admirado pelos seus estudantes, respeitado por todos devido à
acutilância das suas análises sobre a Igreja e o mundo, apresenta-se,
recém-eleito Papa, como um cordeiro levado para o sacrifício. Utilizará até a
terrível palavra «guilhotina» para descrever o sentimento que o invadiu no
momento em que os seus irmãos cardeais, na Capela Sistina, ainda fechada para o
mundo, se viraram para ele, eleito entre todos, para o aplaudir. Nas imagens da
época, a sua figura curvada e o seu rosto surpreendido testemunham-no.
Depois teve que
aprender o mister de Papa. Extirpou, como raízes arraigadas sob o húmus da
terra, o eterno tímido, lúcido na mente mas desajeitado no corpo, para o
projetar perante o mundo. Foi um choque para ambas as partes. Não conseguia
assumir a desenvoltura do saudoso João Paulo II. O mundo compreendia mal aquele
Papa sem efeito. Bento XVI nem teve os cem dias de «estado de graça» que se
atribuem aos presidentes profanos. Teve, sem dúvida, a graça divina, fina mas
pouco mundana. Contudo teve, ainda e sempre, a humildade de aprender sob os
olhares de todos.
Foram sete anos
terríveis de pontificado. Nunca um Papa teve, num certo sentido, tão pouco
«sucesso». Passou de polêmica em polêmica: crise com o Islã depois do seu
discurso de Ratisbona, onde evocou a violência religiosa; deformação das suas
palavras sobre a Aids durante a primeira viagem à África, que suscitou um
protesto mundial; vergonha sofrida pelo explodir da questão dos sacerdotes
pedófilos, por ele enfrentada; o caso Williamson, onde o seu gesto de
generosidade em relação aos quatro bispos ordenados por D. Lefebvre (o Papa
revogou as excomunhões) se transformou numa reprovação mundial contra Bento
XVI, porque não tinha sido informado sobre os discursos negacionistas da Shoah
feitos por um deles; incompreensões e dificuldades de pôr em ação o seu desejo
de transparência quanto às finanças do Vaticano; traição de uma parte do seu
grupo mais próximo no caso Vatileaks, com o seu mordomo que subtraiu cartas
confidenciais para as publicar...
Não teve nem sequer um
ano de trégua. Nada lhe foi poupado. Às violentas provações físicas do
pontificado de João Paulo II, ao atentado e ao mal de Parkinson, parecem
corresponder as provações morais de rara violência desta litania de
contradições sofrida por Bento XVI.
Ao renunciar, o Papa
eclipsa-se. À própria imagem do seu pontificado. Mas só Deus conhece o poder e
a fecundidade da humildade.
Jean-Marie Guénois
Na revista francesa Le Figaro,
15 e 16/02/2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Parabéns à Lúcia, à Jacinta e ao Francisco, os "nossos" Pastorinhos!
Nes dia tão especial nta pide DEUS pe abençoa e pe dau um vida cheio de paz amor e saúde. Parabens felicidades e que es dia li repite sempre.
Rezemos por eles, desejando que tudo de bom lhes aconteça.
Nota: o ano passado tivemos uma bela reportagem fotográfica e este ano? será que vamos ter alguma notícia do acontecimento???
Caros amigos,
Neste tempo da Quaresma que é convite à oração, lembro que hoje os “nossos Pastorinhos” (Lúcia, Jacinta e Francisco), da Calheta de S. Miguel – Cabo Verde, fazem dois anos de idade.
Neste tempo da Quaresma que é convite à oração, lembro que hoje os “nossos Pastorinhos” (Lúcia, Jacinta e Francisco), da Calheta de S. Miguel – Cabo Verde, fazem dois anos de idade.
Nes dia tão especial nta pide DEUS pe abençoa e pe dau um vida cheio de paz amor e saúde. Parabens felicidades e que es dia li repite sempre.
Rezemos por eles, desejando que tudo de bom lhes aconteça.
Nota: o ano passado tivemos uma bela reportagem fotográfica e este ano? será que vamos ter alguma notícia do acontecimento???
sábado, 16 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
PAPA BENTO XVI – Audiência Geral - Quarta-feira, 13 de
Fevereiro de 2013
Queridos irmãos e irmãs,
Como sabeis, decidi… – obrigado pela vossa
amizade! – decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou no dia 19 de
Abril de 2005. Fi-lo em plena liberdade para o bem da Igreja, depois de ter
longamente rezado e ter examinado diante de Deus a minha consciência, bem
ciente da gravidade de tal acto mas igualmente ciente de já não ser capaz de
desempenhar o ministério petrino com a força que o mesmo exige. Anima-me e
ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o Qual não lhe deixará jamais
faltar a sua orientação e a sua solicitude. Agradeço a todos pelo amor e pela
oração com que me tendes acompanhado. Obrigado! Nestes dias, não fáceis para
mim, senti quase fisicamente a força da oração que me proporciona o amor da
Igreja, a vossa oração. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro
Papa. O Senhor vos guiará.
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a
Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Estes quarenta dias de penitência
nos recordam os dias que Jesus passou no deserto, sendo então tentado pelo
diabo para deixar o caminho indicado por Deus Pai e seguir outras estradas mais
fáceis e mundanas. Refletindo sobre as tentações a que Jesus foi sujeito, cada
um de nós é convidado a dar resposta a esta pergunta fundamental: O que é que
verdadeiramente conta na minha vida? Que lugar tem Deus na minha vida? O senhor
dela é Deus ou sou eu? De fato, as tentações se resumem no desejo de
instrumentalizar Deus para os nossos próprios interesses, em querer colocar-se
no lugar de Deus. Jesus se sujeitou às nossas tentações a fim de vencer o
maligno e abrir-nos o caminho para Deus. Por isso, a luta contra as tentações,
através da conversão que nos é pedida na Quaresma, significa colocar Deus em
primeiro lugar como fez Jesus, de tal modo que o Evangelho seja a orientação
concreta da nossa vida.
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/lent/documents/hf_ben-xvi_mes_20121015_lent-2013_po.html
Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma
Crer na
caridade suscita caridade
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)
Queridos
irmãos e irmãs!
A
celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé,
proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e
caridade: entre o crer em Deus,
no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto
da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos
outros.
(...)
1. A fé como resposta ao amor de
Deus
Na
minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes
teologais: a fé e a caridade. (...)
2. A caridade como vida na fé
Toda
a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento,
cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos
precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história
de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas
Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se
limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a
Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo:
Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).
(...)
3. O
entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e
caridade(...)é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).
http://menorodrigues.blogspot.pt/p/videos-quaresma_18.html
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Este é um momento de acção de
graças por TUDO o este Papa fez ao serviço da Igreja... MAGNIFICAT!
Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por
causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de
grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente
a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças,
devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o
ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua
essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras,
mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito
a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da
fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário
também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos
meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha
incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso,
bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que
renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi
confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28
de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro,
ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o
Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos,
verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que
carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos.
Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor
Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua
bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que
me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com
uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.
Vaticano, 10 de Fevereiro de
2013.
BENEDICTUS PP. XVI
Dia Mundial do Doente - «Vai e
faz tu também o mesmo» (Lc 10, 37)
http://www.youtube.com/watch?v=ot94Rg9cS54
Nossa Senhora de Lourdes
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Hoje, dia 02 de Fevereiro, Festa da Apresentação de Jesus no Templo, os
Missionários do Espírito Santo celebram o aniversário da morte do seu fundador,
Pe. Libermann.
VIDA DE FRANCISCO LIBERMANN
O Venerável Padre Libermann (1802-1852) nasceu
no seio de uma família judia muito observante (o seu pai era rabino) e era o
quarto de sete irmãos, tendo recebido na circuncisão o nome de Jacob. Era um
judeu muito piedoso e o pai tinha esperanças de que Jacob viesse a suceder-lhe.
O jovem teve o seu primeiro contato com o cristianismo aos vinte anos de idade,
precisamente quando foi enviado a Metz para aprimorar os seus conhecimentos
sobre o judaísmo. Aos vinte e três anos, recebeu o Batismo em Paris, seguindo o
exemplo de dois dos seus irmãos. Sentiu-se chamado ao sacerdócio imediatamente depois
da sua conversão e ingressou no seminário em 1827, embora, devido à sua frágil
saúde, só tenha sido ordenado em 1839. Consumido de zelo apostólico, uniu-se
aos padres Le Vavasseur e Tisserand, ambos seminaristas negros oriundos de
colônias francesas, para fundar uma congregação dedicada à evangelização dos
pobres e dos negros da América e da África: a Congregação do Imaculado Coração
de Maria, posteriormente unida à Congregação do Espírito Santo. Embora nunca
podido visitar pessoalmente nenhum dos dois continentes, trabalhou
incessantemente na formação dos noviços (conservam-se milhares de cartas suas)
até a sua morte em Paris.
Santo e Adorável Espírito
fazei-me escutar a Vossa amável
voz,
refrescai-me com o Vosso Divino
sopro.
Quero ser para vós como leve
pena
a fim de que o Vosso sopro me
leve
para onde quiser…
Libermann
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