Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Dom José Tolentino Mendonça - Conferências Missionárias 5/5 - 29 Outubro...


5ª e última Conferência Missionária: «A falta que um rosto faz...AS PALAVRAS DA MISSÃO» - Dom Tolentino de Mendonça
O ciclo de cinco conferências sobre A falta que um rosto faz encerrou com As palavras da missão do cardeal D. José Tolentino de Mendonça. A base foi a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2020, que o orador desdobrou, como um mapa, ajudando a vislumbrar novos caminhos. Mensagem que abre com a magia da palavra gratidão, porque são incontáveis os testemunhos que nos fazem estar reconhecidos.
O chamamento para sairmos de nós próprios e irmos ao encontro das periferias territoriais e existenciais implica uma conversão missionária, que deverá estar sempre em curso, pois a Igreja não pode falhar o encontro com a missão.
A importância de olharmos para o contexto e de a ele colarmos os nossos pés. O futuro chegou de tropeção, dolorosamente inesperado. Frágeis e desorientados, sabemos que devemos remar juntos, encorajando-nos mutuamente, não dispensando ninguém e não esquecendo aqueles que permanecem nas margens. Contexto de pandemia que é tempo de reflexão, de oportunidade e de missão pensada e reinventada. Descobrimos a nossa grande vulnerabilidade – que escondíamos teimosamente – e sentimos que teremos de transformar o eu temeroso num eu que saia de si mesmo, que viva a partilha e a intercessão, pois este é um tempo para o Evangelho e para a transformação da dificuldade em força de um encontro em profundidade.
Urge que haja aprofundamento teológico e espiritual. A missão tem um diferencial teológico, já que o missionário é um mensageiro do Pai, imagem daquilo que vê em Jesus. É Cristo que nos faz mergulhar no amor e nos transforma em povo de testemunhas: somos chamados a testemunhar com a vida e com a palavra. A Igreja, por seu lado, emerge na sua identidade de povo de testemunhas e é através dela que Deus manifesta o seu amor a cada criatura.
A missão é uma resposta que somos chamados a dar sobre a nossa presença no mundo. É preciso refletir sobre aquilo que Deus nos está a dizer neste tempo de pandemia, pois não podemos ignorar; devemos trazer este nosso mundo no coração: é isto que somos chamados a viver, sentindo-o como interpelação que nunca nos pode deixar indiferentes. É daí que brota o «eis-me aqui, envia-me» (Is 6,8).
A encíclica Fratelli Tutti é o que é por causa da pandemia. Tomamos consciência de que não podemos não viver a fraternidade universal. Precisamos de criatividade, pois muitas coisas foram adiadas ou canceladas e a incerteza paira sobre nós. Mas não podemos adiar o coração (A. Ramos Rosa).
A falta que um rosto faz! Quando as palavras nos faltam, precisamos de um rosto. O rosto é o centro ético do mundo (E. Lévinas). Ver um rosto é sentir uma responsabilidade e cada rosto é uma súplica, uma fraternidade como construção, uma escolha ética que se faz missão. A credibilidade da experiência do amor joga-se na nossa capacidade de dar o rosto e receber o rosto, visto que é nele que tocamos o infinito.
Nestes tempos dolorosos e ricos, «que fazer?». Um rosto que interroga e que faz com que se habite a tensão da pergunta, vencendo a fragmentação e resistindo à tentação da resposta fácil. A pandemia como terra de missão.
Adelino Ascenso
Presidente dos IMAG
Poderá ver e ouvir integralmente a conferência de: Dom José Tolentino Mendonça
Conferências Missionárias 5/5 - 29 Outubro 2020

Dom José Tolentino Mendonça - Conferências Missionárias 5/5 - 29 Outubro...

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

70x7

Vale a pena gastar 25 m a ver o 70 x 7 sobre a missão... mostra bem a realidade.😄 E nós? 👣🌍 "Eis-me aqui, envia-me!" Qual é o envio que o Senhor nos faz hoje?🌞Aceito-o?

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domingo, 18 de outubro de 2020

 Dia Mundial das Missões!

"Eis-me aqui, envia-me!"

Abraço grato para todos aqueles com quem já vivi e partilhei a missão!👣🌍





sábado, 10 de outubro de 2020


10-10 - 2010 ... e já passaram 10 anos!!!👣🌍😘


 


 

10-10-2020 - Beatificação de Carlo Acutis
 Pelas 15h 30min de hoje (hora portuguesa) a Igreja passa a ter um novo Beato! O jovem italiano Carlo Acutis é hoje beatificado em Assis.

Na Exortação Apostólica pós-sinodal “Christus vivit”, o Papa Francisco convida os jovens a seguirem pelo caminho da santidade, a exemplo do que fez o jovem Carlo Acutis.
Carlo notabilizou-se pelo amor que tinha pela Eucaristia, e os seus conhecimentos informáticos serviram precisamente para testemunhar como um apóstolo na internet, o amor a Jesus. Ia à Missa todos os dias como relatam os seus pais, fazia adoração eucarística, rezava o terço todos os dias, e falava da beleza do sacramento da confissão, onde se confrontava com o imenso amor de Deus, segundo os seus relatos.
Carlo faleceu em 2006 em Monza, vítima de uma leucemia fulminante. Foi declarado Venerável no verão de 2018 e hoje é Beatificado na cidade de Assis onde está sepultado.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

7 de outubro de 1995 - Nossa Senhor do Rosário - 7 de outubro de 2020

MAGNIFICAT!


O Rosário é uma das mais populares expressões da devoção a Nossa Senhora e convida à meditação dos Mistérios de Cristo.
Nas aparições de Fátima, Nossa Senhora recomendou insistentemente que se rezasse o Terço todos os dias. É a oração predileta de São João Paulo II e do Papa Francisco; uma oração universal, rezada em quase todas as línguas.

 




 

domingo, 4 de outubro de 2020


 

 04 de outubro - S. Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!
Onde houver o ódio, que eu leve o amor.
Onde houver a discórdia, que eu leve a união.
Onde houver a ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver a dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver o desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver a tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que leve a luz.
Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
mais compreender, que ser compreendido;
mais amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna!

Oração de São Francisco de Assis

quinta-feira, 1 de outubro de 2020


 

 

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
O PAPA FRANCISCO
PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 20
20

[18 de outubro de 2020]

«Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8)

Queridos irmãos e irmãs!

Desejo manifestar a minha gratidão a Deus pelo empenho com que, em outubro passado, foi vivido o Mês Missionário Extraordinário em toda a Igreja. Estou convencido de que isso contribuiu para estimular a conversão missionária em muitas comunidades pela senda indicada no tema «Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo».

Neste ano, marcado pelas tribulações e desafios causados pela pandemia do covid-19, este caminho missionário de toda a Igreja continua à luz da palavra que encontramos na narração da vocação do profeta Isaías: «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8). É a resposta, sempre nova, à pergunta do Senhor: «Quem enviarei?» (Ibid.). Esta chamada provém do coração de Deus, da sua misericórdia, que interpela quer a Igreja quer a humanidade na crise mundial atual. «À semelhança dos discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda. Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados mas, ao mesmo tempo, importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento. E, neste barco, estamos todos. Tal como os discípulos que, falando a uma só voz, dizem angustiados “vamos perecer” (cf. Mc 4, 38), assim também nós nos apercebemos de que não podemos continuar estrada cada qual por conta própria, mas só o conseguiremos juntos» (Francisco, Meditação na Praça de São Pedro, 27/III/2020). Estamos verdadeiramente assustados, desorientados e temerosos. O sofrimento e a morte fazem-nos experimentar a nossa fragilidade humana; mas, ao mesmo tempo, todos nos reconhecemos participantes dum forte desejo de vida e de libertação do mal. Neste contexto, a chamada à missão, o convite a sair de si mesmo por amor de Deus e do próximo aparece como oportunidade de partilha, serviço, intercessão. A missão que Deus confia a cada um faz passar do «eu» medroso e fechado ao «eu» resoluto e renovado pelo dom de si.

No sacrifício da cruz, onde se realiza a missão de Jesus (cf. Jo 19, 28-30), Deus revela que o seu amor é por todos e cada um (cf. Jo 19, 26-27). E pede-nos a nossa disponibilidade pessoal para ser enviados, porque Ele é Amor em perene movimento de missão, sempre em saída de Si mesmo para dar vida. Por amor dos homens, Deus Pai enviou o Filho Jesus (cf. Jo 3, 16). Jesus é o Missionário do Pai: a sua Pessoa e a sua obra são, inteiramente, obediência à vontade do Pai (cf. Jo 4, 34; 6, 38; 8, 12-30; Heb 10, 5-10). Por sua vez, Jesus – crucificado e ressuscitado por nós –, no seu movimento de amor atrai-nos com o seu próprio Espírito, que anima a Igreja, torna-nos discípulos de Cristo e envia-nos em missão ao mundo e às nações.

«A missão, a “Igreja em saída” não é um programa, um intuito concretizável por um esforço de vontade. É Cristo que faz sair a Igreja de si mesma. Na missão de anunciar o Evangelho, moves-te porque o Espírito te impele e conduz (Francisco, Sem Ele nada podemos fazer, 2019, 16-17). Deus é sempre o primeiro a amar-nos e, com este amor, vem ao nosso encontro e chama-nos. A nossa vocação pessoal provém do facto de sermos filhos e filhas de Deus na Igreja, sua família, irmãos e irmãs naquela caridade que Jesus nos testemunhou. Mas, todos têm uma dignidade humana fundada na vocação divina a ser filhos de Deus, a tornar-se, no sacramento do Batismo e na liberdade da fé, aquilo que são desde sempre no coração de Deus.

Já o facto de ter recebido gratuitamente a vida constitui um convite implícito para entrar na dinâmica do dom de si mesmo: uma semente que, nos batizados, ganhará forma madura como resposta de amor no matrimónio e na virgindade pelo Reino de Deus. A vida humana nasce do amor de Deus, cresce no amor e tende para o amor. Ninguém está excluído do amor de Deus e, no santo sacrifício de seu Filho Jesus na cruz, Deus venceu o pecado e a morte (cf. Rom 8, 31-39). Para Deus, o mal – incluindo o próprio pecado – torna-se um desafio para amar, e amar cada vez mais (cf. Mt 5, 38-48; Lc 23, 33-34). Por isso, no Mistério Pascal, a misericórdia divina cura a ferida primordial da humanidade e derrama-se sobre o universo inteiro. A Igreja, sacramento universal do amor de Deus pelo mundo, prolonga na história a missão de Jesus e envia-nos por toda a parte para que, através do nosso testemunho da fé e do anúncio do Evangelho, Deus continue a manifestar o seu amor e possa tocar e transformar corações, mentes, corpos, sociedades e culturas em todo o tempo e lugar.

A missão é resposta, livre e consciente, à chamada de Deus. Mas esta chamada só a podemos sentir, quando vivemos numa relação pessoal de amor com Jesus vivo na sua Igreja. Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir a chamada à missão quer no caminho do matrimónio, quer no da virgindade consagrada ou do sacerdócio ordenado e, em todo o caso, na vida comum de todos os dias? Estamos dispostos a ser enviados para qualquer lugar a fim de testemunhar a nossa fé em Deus Pai misericordioso, proclamar o Evangelho da salvação de Jesus Cristo, partilhar a vida divina do Espírito Santo edificando a Igreja? Como Maria, a Mãe de Jesus, estamos prontos a permanecer sem reservas ao serviço da vontade de Deus (cf. Lc 1, 38)? Esta disponibilidade interior é muito importante para se conseguir responder a Deus: Eis-me aqui, Senhor, envia-me (cf. Is 6, 8). E isto respondido não em abstrato, mas no hoje da Igreja e da história.

A compreensão daquilo que Deus nos está a dizer nestes tempos de pandemia torna-se um desafio também para a missão da Igreja. Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela-nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem abrigo e comida. Obrigados à distância física e a permanecer em casa, somos convidados a redescobrir que precisamos das relações sociais e também da relação comunitária com Deus. Longe de aumentar a desconfiança e a indiferença, esta condição deveria tornar-nos mais atentos à nossa maneira de nos relacionarmos com os outros. E a oração, na qual Deus toca e move o nosso coração, abre-nos às carências de amor, dignidade e liberdade dos nossos irmãos, bem como ao cuidado por toda a criação. A impossibilidade de nos reunirmos como Igreja para celebrar a Eucaristia fez-nos partilhar a condição de muitas comunidades cristãs que não podem celebrar a Missa todos os domingos. Neste contexto, é-nos dirigida novamente a pergunta de Deus – «quem enviarei?» – e aguarda, de nós, uma resposta generosa e convicta: «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8). Deus continua a procurar pessoas para enviar ao mundo e às nações, a fim de testemunhar o seu amor, a sua salvação do pecado e da morte, a sua libertação do mal (cf. Mt 9, 35-38; Lc 10, 1-11).

Celebrar o Dia Mundial das Missões significa também reiterar que a oração, a reflexão e a ajuda material das vossas ofertas são oportunidades para participar ativamente na missão de Jesus na sua Igreja. A caridade manifestada nas coletas das celebrações litúrgicas do terceiro domingo de outubro tem por objetivo sustentar o trabalho missionário, realizado em meu nome pelas Obras Missionárias Pontifícias, que acodem às necessidades espirituais e materiais dos povos e das Igrejas de todo o mundo para a salvação de todos.

A Santíssima Virgem Maria, Estrela da Evangelização e Consoladora dos Aflitos, discípula missionária do seu Filho Jesus, continue a amparar-nos e a interceder por nós.

Roma, em São João de Latrão, na Solenidade de Pentecostes, 31 de maio de 2020.

Francisco

O DESAFIO DA MISSÃO 2020 - Outubro Missionário