Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















domingo, 25 de abril de 2021

A chave da liberdade não está nas armas. Mas sim na cultura e na educação.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

58.ª Semana de Oração pelas vocações http://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/vocations/documents/papa-francesco_20210319_58-messaggio-giornata-mondiale-vocazioni.pdf https://www.facebook.com/vocacoeslisboa/videos/467549997889181

domingo, 18 de abril de 2021

O núcleo da LIAM - Mafra comemorou no passado dia 15/04 o seu 16° aniversário e hoje celebrou-os com a comunidade paroquial, na Eucaristia das 11h30, na Basílica. Num ano de pandemia, em que o Mundo está a ser posto à prova, das mais variadas maneiras, agradecemos a Deus a força que nos dá para juntos seguirmos em missão, fortalecendo a nossa Fé. No final da Eucaristia recolhemos donativos que serão s para Moçambique, para ajudar a Missão em Itoculo. Contámos com todos os que quiseram estar connosco e agradecemos a todos os que se quiseram juntar a nós e ajudaram Moçambique.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Vida Celebrada - Formação Litúrgico Catequética 𝐎𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚çõ𝐞𝐬 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐏𝐚𝐬𝐜𝐚𝐥 Estamos vivenciando o tempo Pascal que segue 50 dias após o Domingo de Páscoa. É importante não esquecermos alguns símbolos, atitudes e ações rituais que marcam o período da páscoa, como o prolongamento da mesma. São eles: Durante os cinquenta dias da páscoa, o círio pascal está no centro das nossas celebrações como sinal do Cristo vivo, ressuscitado, luz de nossas vidas. É importante que ele seja bem bonito e enfeitado. Ele pode ser aceso e incensado no início da celebração, enquanto a assembleia canta um refrão que evoque o sentido do gesto; O “aleluia”, palavra hebraica que significa simplesmente “louvor a Deus” é uma das expressões mais fortes desse momento e significa o canto novo da vitória do Cristo e das comunidades dos filhos e filhas de Deus.; As flores ligam a páscoa com a natureza, sempre superando a hostilidade do tempo e irrompendo com força de vida e encanto; O rito da aspersão da água, no tempo pascal, mais do que um sentido penitencial, faz memória do batismo e pode substituir o ato penitencial ou ser feito no momento da profissão de fé, como aconteceu na celebração da Vigília pascal. A última semana da páscoa é consagrada pelas Igrejas como tempo de oração pela unidade dos cristãos. Antecedendo pentecostes é importante programar os momentos dessa oração (novenas, tríduos...) Os domingos do tempo Pascal possuem uma temática comum e diferente ao mesmo tempo, dependendo do ano litúrgico. Sendo assim, é preciso apontar algumas orientações para as equipes de Liturgia e Música: Domingos com a mesma temática independente do Ano Litúrgico: 2º domingo da Páscoa: INCRÉDULO TOMÉ 3º domingo da Páscoa: DISCÍPULOS DE EMAÚS 4º domingo da Páscoa: BOM PASTOR - Dia mundial de orações pelas Vocações Domingos com temáticas próprias dependendo do Ano Litúrgico: 5º domingo da Páscoa: Ano A (Jesus, o caminho, a verdade e a vida); Ano B (Jesus é a videira verdadeira) Ano C (Novo mandamento) 6º domingo da Páscoa: Ano A (Não vos deixarei órfãos) Ano B (Permanecei no meu amor) Ano C (Quem me ama, guardará minhas palavras); Ascensão do Senhor: Ano A (Mandato Missionário) Ano B (Ide e batizai-os) Ano C (Jesus abençoou os discípulos em Betânia e foi elevado aos céus) Pentecostes: Conforme os Evangelhos propostos.

domingo, 4 de abril de 2021

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO Basílica de São Pedro - Altar da Cátedra Sábado Santo, 3 de abril de 2021 As mulheres esperavam encontrar o cadáver para o ungir; em vez disso, encontraram um túmulo vazio. Foram chorar um morto; em vez disso, escutaram um anúncio de vida. Por isso, como diz o Evangelho, aquelas mulheres «estavam cheias de medo e maravilha» (Mc 16, 8), cheias de medo, assustadas e maravilhadas. Maravilha: neste caso, é uma mistura de medo e alegria que se apodera dos seus corações, ao verem a grande pedra do túmulo rolada para o lado e, dentro, um jovem de túnica branca. É maravilha pelas palavras escutadas: «Não vos assusteis! Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou» (16, 6). E depois por este convite: «Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá O vereis» (16, 7). Acolhamos, também nós, este convite, o convite de Páscoa: vamos para a Galileia, onde nos precede o Senhor Ressuscitado. Mas, que significa «ir para a Galileia»? Ir para a Galileia significa, antes de mais nada, recomeçar. Para os discípulos, é voltar ao lugar onde inicialmente o Senhor os procurou e chamou para O seguirem. É o lugar do primeiro encontro e o lugar do primeiro amor. Desde então, deixadas as redes, seguiram Jesus, escutando a sua pregação e assistindo aos prodígios que realizava. E todavia, apesar de estar sempre com Ele, não O compreendiam totalmente, muitas vezes entenderam mal as suas palavras e, à vista da cruz, fugiram deixando-O sozinho. Não obstante este falimento, o Senhor Ressuscitado apresenta-Se como Aquele que os precede uma vez mais na Galileia; precede-os, isto é, está diante deles. Chamara-os para O seguirem, e volta a chamá-los sem nunca Se cansar. O Ressuscitado está a dizer-lhes: «Partamos donde iniciamos. Recomecemos. Quero-vos de novo comigo, não obstante e para além de todos os falimentos». Nesta Galileia, aprendemos a maravilhar-nos com o amor infinito do Senhor, que traça novas sendas nos caminhos das nossas derrotas. O Senhor é assim: traça sendas novas nos caminhos das nossas derrotas. Ele é assim e, a fim de fazer isso mesmo, nos convida a ir para a Galileia. Aqui está o primeiro anúncio de Páscoa que gostava de vos deixar: é possível recomeçar sempre, porque sempre há uma vida nova que Deus é capaz, independentemente de todos os nossos falimentos, de fazer reiniciar em nós. Deus pode construir uma obra de arte inclusive a partir dos escombros do nosso coração – cada um de nós sabe, conhece os escombros do próprio coração –; inclusive a partir dos pedaços arruinados da nossa humanidade, Deus prepara uma história nova. Ele sempre nos precede: na cruz do sofrimento, da desolação e da morte, bem como na glória duma vida que ressurge, duma história que muda, duma esperança que renasce. E, nestes meses sombrios de pandemia, ouçamos o Senhor ressuscitado que nos convida a recomeçar, a nunca perder a esperança. Ir para a Galileia significa, em segundo lugar, percorrer caminhos novos. É mover-se na direção oposta ao túmulo. As mulheres procuram Jesus no túmulo, isto é, vão recordar o que viveram com Ele e que, agora, se perdeu para sempre. Vão repassar a sua tristeza. É a imagem duma fé que se tornou comemoração duma coisa linda mas que acabou, apenas para se recordar. Muitos – nós também – vivem a «fé das recordações», como se Jesus fosse um personagem do passado, um amigo da juventude já distante, um facto sucedido há muito tempo quando, ainda criança, frequentava a catequese. Uma fé feita de hábitos, coisas do passado, belas recordações da infância, uma fé que já não me toca nem interpela. Ao contrário, ir para a Galileia significa aprender que a fé, para estar viva, deve continuar a caminhar. Deve reavivar cada dia o princípio do caminho, a maravilha do primeiro encontro. E depois confiar, sem a presunção de já saber tudo, mas com a humildade de quem se deixa surpreender pelos caminhos de Deus. Nós temos medo das surpresas de Deus; habitualmente temos medo que Deus nos surpreenda. E hoje o Senhor convida-nos a deixar-nos surpreender. Vamos para a Galileia descobrir que Deus não pode ser arrumado entre as recordações da infância, mas está vivo, sempre surpreende. Ressuscitado, nunca cessa de nos surpreender. Aqui está o segundo anúncio de Páscoa: a fé não é um repertório do passado, Jesus não é um personagem ultrapassado. Ele está vivo, aqui e agora. Caminha contigo todos os dias, na situação que estás a viver, na provação que estás a atravessar, nos sonhos que trazes dentro de ti. Abre novos caminhos onde te parece que não existem, impele-te a ir contracorrente relativamente a nostalgias e ao «já visto». Mesmo que tudo te pareça perdido, por favor abre-te maravilhado à sua novidade: surpreender-te-á. Ir para a Galileia significa, além disso, ir aos confins. Porque a Galileia é o lugar mais distante: naquela região composta e diversificada, moram aqueles que estão mais longe da pureza ritual de Jerusalém. E todavia Jesus começou de lá a sua missão, dirigindo o anúncio a quem carrega fadigosamente a vida diária, dirigindo o anúncio aos excluídos, aos frágeis, aos pobres, para ser rosto e presença de Deus que incansavelmente vai à procura de quem está desanimado ou perdido, que Se move até aos confins da existência porque, a seus olhos, ninguém é último, ninguém está excluído. E hoje também é lá que o Ressuscitado pede aos seus para irem, também hoje nos pede que vamos para a Galileia, para esta «Galileia» real. É o lugar da vida diária, são os caminhos que percorremos todos os dias, são os recantos das nossas cidades onde o Senhor nos precede e Se torna presente, precisamente na vida de quem se encontra ao nosso lado e partilha connosco o tempo, a casa, o trabalho, as fadigas e as esperanças. Na Galileia, aprendemos que é possível encontrar o Ressuscitado no rosto dos irmãos, no entusiasmo de quem sonha e na resignação de quem está desanimado, nos sorrisos de quem exulta e nas lágrimas de quem sofre, sobretudo nos pobres e em quem é marginalizado. Ficaremos maravilhados ao ver como a grandeza de Deus se revela na pequenez, como a sua beleza resplandece nos simples e nos pobres. E assim temos o terceiro anúncio de Páscoa: Jesus, o Ressuscitado, ama-nos sem fronteiras e visita todas as situações da nossa vida. Ele plantou a sua presença no coração do mundo e convida-nos também a nós a superar as barreiras, vencer os preconceitos, aproximar-nos de quem está ao nosso lado dia a dia, para redescobrir a graça da quotidianidade. Reconheçamo-Lo presente nas nossas «galileias», na vida de todos os dias. Com Ele, a vida mudará. Porque, para além de todas as derrotas, do mal e da violência, para além de todo sofrimento e para além da morte, o Ressuscitado vive e guia a história. Irmã, irmão, se nesta noite tens no coração uma hora escura, um dia que ainda não raiou, uma luz sepultada, um sonho despedaçado, coragem! Abre o coração maravilhado ao anúncio da Páscoa: «Não tenhas medo, ressuscitou! Espera-te na Galileia». Os teus anseios serão realizados, as tuas lágrimas serão enxugadas, os teus medos serão vencidos pela esperança. Porque – sabes? – o Senhor sempre te precede, caminha sempre à tua frente. E, com Ele, a vida sempre recomeça.

sábado, 3 de abril de 2021

RESSUSCITOU! Está VIVO!👣🌍
Antiga Homilia d
e Sábado Santo Século IV – Autor grego desconhecido Da Liturgia das Horas – II leitura do Sábado Santo Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam havia séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

REZAR A TUA PÁSCOA Ensina-nos, Senhor, a atravessar de olhos abertos a Tua Páscoa vivendo-a como história atual que completamente nos envolve, Ensina-nos, Senhor, a aceitar o convite para a última ceia e a testemunhar que também hoje a nós Te entregas por amor, Ensina-nos, Senhor, a assistir à Tua prisão reconhecendo que tantas vezes Te beijamos no beijo de Judas e Te negamos em cada uma das negações de Pedro, Ensina-nos, Senhor, a acompanhar-Te no desamparado caminho da cruz e a fazê-lo com a compaixão de Verónica e a comovente disponibilidade do Cireneu, Ensina-nos, Senhor, a permanecer como Maria junto a cruz e a aceitá-la, precisamente ali, como nossa Mãe, Ensina-nos, Senhor, a reclamar o Teu corpo como o fez Nicodemos e a buscar um sepulcro novo no jardim, Ensina-nos, Senhor, a seguir Maria Madalena ao sepulcro de manhã cedo levando perfumes e lágrimas para honrar a Tua morte e a sermos como ela surpreendidos pela irrupção da Tua Vida, Ensina-nos, Senhor, a correr ao lado dos apóstolos Pedro e João e a compreender que hoje se acreditarmos também nós poderemos ver. Dom Tolentino Mendonça