Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















domingo, 15 de agosto de 2021

Para Português Ler 5 h · 15 de Agosto - Assunção de Nossa Senhora
O dia 15 de Agosto é dedicado à Assunção de Nossa Senhora – Maria, mãe de Cristo. Trata-se de uma festa bastante importante para a igreja. Neste dia, desde o século V, a igreja católica celebra a assunção de Maria ao reino dos céus. Segundo a tradição cristã, Maria despediu-se da vida aos 72 anos de idade, mas não morreu, tendo sido transportada para os céus, em Corpo e Alma, por um sonoro cortejo de anjos. Maria terá nascido a 8 de Setembro do ano de 20 a.C. Aos três anos de idade foi levada ao Templo de Jerusalém para a sua consagração. Conforme os preceitos da lei judaica, todas as crianças de ambos os sexos deveriam ser apresentadas e oferecidas a Deus para toda a vida e os pais teriam de as resgatar, pagando um tributo em prata. A idade de 12 anos era um ponto alto na vida das crianças israelitas. Segundo os costumes e a lei, os rapazes passavam a gozar de direitos civis, tornando-se cidadãos judeus, e as raparigas ficavam legalmente autorizadas a casar-se (consideradas “gedulah“). Ao completar os 12 anos, Maria já se entregara de alma aos conceitos judaicos de Deus, e tomou a decisão de não casar, embora essa atitude fosse mal vista pelos costumes da época, onde o dever da mulher era casar e ter filhos e aquelas que não casavam eram consideradas como tendo sido castigadas por Deus. Das relações da família, o carpinteiro José apaixonou-se por Maria, e embora esta afirmasse que dedicara a sua virgindade a Deus, ele consentiu em casar. Naquela época, o casamento era constituído por três partes: Desponsório (o Noivado), Condução (período intermediário) e as Bodas (Casamento propriamente dito). No Desponsório era feito o Contrato de Casamento, que podia ser escrito ou oral, na presença de testemunhas, sendo igualmente a altura em que se combinava o dote da noiva. Entre os Esponsais e a celebração da Boda decorria um intervalo de tempo, que podia chegar até aos doze meses. Os noivos viviam separados, mas podiam usar os direitos matrimoniais, e se houvesse filhos durante esta altura eram considerados legítimos. No dia da boda, o futuro esposo seguia até à casa da noiva em traje de gala, acompanhado pelos amigos e com música que atraia o povo, formando um cortejo. Na casa da noiva, grupos de virgens dançavam e entoavam cantos, trazendo uma grinalda de flores numa das mãos e uma lâmpada acesa na outra. O ponto alto era o banquete, que começava mal os esposos entravam para a casa concebida para eles e que durava normalmente uma semana. Após a realização do contrato de casamento, Maria recebeu a primeira visita do anjo Gabriel, que a saudou e lhe revelou que ela havia conquistado as graças do Céu, pelo que iria dar à luz um filho especial: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, e o chamarás com o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; Ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim“. (Lc 1,31-33) O anjo explicou-lhe ainda que a concepção seria efectuada com a descida do Espírito Santo sobre ela e Maria respondeu: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra“. (Lc 1,38) José ficou confuso com a situação, mas, após a visita de um anjo, durante o sono, aceitou a gravidez de Maria, que viria a ter o filho num estábulo em Belém. Após a morte de Cristo, Maria continuou sempre a acompanhar os discípulos do filho, contando-lhes histórias acerca dele e seguindo com atenção as obras de divulgação da fé.