Convite
" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."
Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
domingo, 27 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
quinta-feira, 24 de março de 2016
25 de março de 2016: o dia em que a Encarnação
e a Paixão de Jesus se fundem numa só data
...e em pleno Ano da Misericórdia!
Faltando exatos nove meses para o
Nascimento de Jesus, a Igreja celebra em 25 de março o mistério da Encarnação
do Verbo. No início do Evangelho de São João, Jesus é chamado de “Verbo” – “E
o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Verbo, do latim
Verbum, significa Palavra: a Palavra Viva de Deus, o próprio Deus, a Segunda
Pessoa da Santíssima Trindade. E o Verbo se faz carne, isto é, assume a
natureza humana, e vem habitar entre nós como um de nós: verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. A propósito, é importante observar que Jesus assume a
natureza humana inteira, em corpo e alma: quando Jesus se torna humano, Ele não
deixa de ser Deus, mas também não se torna só “aparentemente” humano: Ele vai
nascer, chorar, precisar de cuidados da mãe Maria e do pai adotivo José, dos
avós Ana e Joaquim… Ele vai crescer, aprender, trabalhar, sofrer, experimentar
a fome, o cansaço, o medo, a angústia, a tentação, a dor física. Sem deixar de
ser Deus, Jesus é plenamente homem – porque, para a redenção, era preciso que
um homem carregasse o peso dos pecados de todos os homens, e só era possível
que Deus mesmo fosse esse homem.
A Encarnação do Verbo é, portanto, o
profundíssimo mistério cristão daquele dia supremo em que a Virgem concebeu e
gestou Aquele que a gerou, tornando-se Mãe daquele que a criou, Ele, que, como
explica São Paulo, mesmo “sendo de condição divina, não se prevaleceu de sua
igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de
escravo e tornando-se igual aos homens” (Fl 2,6-7). É este movimento divino
de encarnar-se, denominado “kenose” pela teologia, o imenso e
imponderável mistério que celebramos toda vez que rezamos o ângelus ou o credo.
A Paixão
Neste Ano da Misericórdia de 2016,
proclamado pelo papa Francisco, eis que mais uma graça extraordinária nos é
reservada: a data da Encarnação do Filho de Deus coincide, excepcionalmente,
com a data da Sua Paixão e Morte: a Sexta-Feira Santa.
Neste ano repleto de bênçãos, o mistério
da vida e o mistério da morte se unem ainda mais explicitamente neste 25 de
março, data em que, ao mesmo tempo, celebramos o Deus que se faz bebê no ventre
da Virgem Maria e que “se faz pecado”, na expressão das Escrituras, embora
nunca tenha pecado, para nos remir dos nossos próprios pecados morrendo na cruz.
Verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Ele se
fez conceber e viver na carne até a morte do corpo, insondáveis mistérios de fé
que providencialmente se reúnem neste Ano Santo da Misericórdia.
Fundem-se neste 25 de março de 2016 o
início e a consumação da nossa redenção! Esta coincidência de datas, que
acontece em raros intervalos de tempo, reforça ainda mais o caráter da
Sexta-Feira Santa como o Grande Dia do Perdão.
O Jubileu da Misericórdia
O papa Francisco proclamou 2016 como Ano
Extraordinário da Misericórdia – e é providencial que, neste jubileu dedicado
todo à celebração do perdão divino e da reconciliação com Ele e com nossos
irmãos, os mistérios da Encarnação e da Paixão nos sejam apresentados juntos na
mesma data: uma “Sexta-Feira Santa da Encarnação”!
Aproveite a graça!
- Aprofunde-se na graça insondável de Deus que se
encarna e morre por nós, nesta data especialíssima, visitando, se
possível, uma igreja dedicada à Virgem Maria, já que por ela Cristo nos
veio na Encarnação e a ela Cristo nos deu por Mãe em plena cruz. Caso não
haja nenhuma igreja nominalmente dedicada a Maria nas suas redondezas, não
se preocupe: toda igreja católica é, na prática, dedicada a Maria e, é
claro, ao seu Filho, o Filho de Deus, nosso Senhor.
- Aproveite também para se aproximar do sacramento
da Reconciliação, abraçando neste dia extraordinário o perdão que Ele se
encarnou e morreu na cruz para nos oferecer.
Damos graças a Deus por esses favores
sublimes e a Ele seja toda a glória!
Papa explica Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado Santo:
uma grande história de amor sem fim
http://www.acidigital.com/noticias/papa-explica-quinta-feira-sexta-feira-e-sabado-santo-uma-grande-historia-de-amor-sem-fim-25229/
O Papa resumiu o significado do Tríduo Pascal, explicando que
“é o memorial de um drama de amor que nos dá a certeza de que nunca seremos
abandonados nas provas da vida”.
Em seguida, o Santo Padre explicou estes dias santos, um por um:
Quinta-feira Santa: “Jesus institui a Eucaristia, antecipando na última ceia o seu
sacrifício no Gólgota”, disse o Papa. “Para fazer com que seus discípulos
compreendam o amor que o anima, lava seus pés, oferecendo mais uma vez o
exemplo em primeira pessoa de como eles mesmos devem fazer”.
O Papa observou que “a Eucaristia é amor que se faz serviço. É a presença sublime de Cristo que deseja alimentar cada um de nós, sobretudo os mais necessitados, para torná-los capazes de um caminho de testemunho entre as dificuldades do mundo”.
Sexta-feira Santa: “É o momento culminante do amor”. “A morte de Jesus, que na cruz
se abandona ao Pai para oferecer salvação ao mundo inteiro, exprime o amor
doado até o fim, sem fim”. É “um amor que quer abraçar todos sem excluir
ninguém”.
O Papa também
manifestou que é “um amor que se estende em todo tempo e em todo lugar: uma
fonte inesgotável de salvação a que cada um de nós, pecadores, pode recorrer”.
Sábado Santo: “É o dia do silêncio
de Deus”, explicou. “Devemos fazer de tudo para que para nós seja um dia de
silêncio como foi naquele tempo, o dia do silêncio de Deus”. “Jesus deposto no
sepulcro partilha com toda a humanidade o drama da morte. É um silêncio que
fala e expressa o amor com solidariedade com os abandonados desde sempre, que o
Filho de Deus reúne preenchendo o vazio que somente a misericórdia infinita de
Deus Pai pode preencher”.
Francisco apontou que “neste dia, o amor, esse amor silencioso,
se transforma em espera da vida na ressurreição”. Portanto, “no Sábado Santo,
nos fará bem pensar ao silêncio de Nossa Senhora, a crente que, em silêncio,
esperava pela Ressurreição. É o amor que não duvida, mas que espera na palavra
do Deus, para que seja manifestada e resplandeça no dia da Páscoa”.
O Pontífice assegurou
que “é tudo um grande mistério de amor e misericórdia” e “nossas palavras são
pobres e insuficientes para expressá-lo em plenitude”.
5ª Feira Santa -
Instituição do Sacerdócio... Senhor, dai-nos SANTOS SACERDOTES!
Ó Pai, faz surgir
entre os cristãos
numerosas e santas vocações
para o sacerdócio, que mantenham viva a fé
e guardem a grata memória do teu Filho Jesus,
mediante a pregação da sua Palavra
e a administração dos sacramentos com
os quais renovas continuamente os teus fiéis.
Dá-nos santos ministros, guardas da Eucaristia,
sacramento do dom supremo de Cristo
pela redenção do mundo.
Chama ministros da tua misericórdia que,
mediante o sacramento da Reconciliação,
difundam a alegria do teu perdão.
Faz, ó Pai, que a Igreja acolha com alegria
as numerosas inspirações do Espírito
do teu Filho e, dócil aos seus ensinamentos,
se preocupe com as vocações para
o ministério sacerdotal e a vida consagrada.
Fortalece os bispos, os sacerdotes, os diáconos,
os consagrados e todos os batizados em Cristo,
para que cumpram fielmente
a sua missão ao serviço do Evangelho.
Papa Bento XVI
numerosas e santas vocações
para o sacerdócio, que mantenham viva a fé
e guardem a grata memória do teu Filho Jesus,
mediante a pregação da sua Palavra
e a administração dos sacramentos com
os quais renovas continuamente os teus fiéis.
Dá-nos santos ministros, guardas da Eucaristia,
sacramento do dom supremo de Cristo
pela redenção do mundo.
Chama ministros da tua misericórdia que,
mediante o sacramento da Reconciliação,
difundam a alegria do teu perdão.
Faz, ó Pai, que a Igreja acolha com alegria
as numerosas inspirações do Espírito
do teu Filho e, dócil aos seus ensinamentos,
se preocupe com as vocações para
o ministério sacerdotal e a vida consagrada.
Fortalece os bispos, os sacerdotes, os diáconos,
os consagrados e todos os batizados em Cristo,
para que cumpram fielmente
a sua missão ao serviço do Evangelho.
Papa Bento XVI
sexta-feira, 4 de março de 2016
A
Bula de convocação do Jubileu Misericordiae
Vultus, o Papa convidou as dioceses de todo o mundo a
"aderirem à iniciativa" «24 horas para o Senhor» numa iniciativa a
"a ser celebrada na sexta-feira e sábado que precedem o IV Domingo da
Quaresma" e que deve permitir "a reaproximação do sacramento da
Reconciliação" por parte dos fiéis.
Na
Bula o Papa encoraja os crentes a organizararem-se de modo a fazer desta
experiência "o caminho para voltar para o Senhor, para viver um
momento de intensa oração e redescobrir o sentido da própria vida".
A
iniciativa, proposta do próprio Francisco, é marcada com momentos de
oração e celebrações penitenciais que se repetem em todo o mundo, incluindo
Portugal.
Várias
dioceses portuguesas organizam momentos de "reconciliação" e de
oração durante a tarde desta sexta-feira e a manhã de sábado, noticia a Agência Ecclesia.
O
Papa vai dar início hoje à iniciativa «24 horas para o Senhor» com uma
celebração penitencial na Basílica de São Pedro, a partir das 16h00 em Lisboa.
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