Partir em Missão é sempre um
desafio… viver em Missão é um desafio maior… pois é ir percebendo que somos
verdadeiramente discípulos missionários, sempre…onde quer que nos encontremos…
Mas, claro está… partir em Missão ajuda-nos a perceber que somos chamados a VIVER EM MISSÃO!
O nosso grupo era constituído por
cinco pessoas. Quatro de nós, a Ana Catarina, a Catarina, a Teresa e o Pe.
Nelson partiram pela primeira vez para viver uma experiência missionária fora
do país, o quinto elemento, a Paula, regressou ao local onde viveu um ano de
voluntariado missionário e onde já tinha voltado duas vezes, com a mesma
alegria de sempre.
A Paula foi convidada pelos
Missionários do Espírito Santo a voltar à Calheta, Ilha de Santiago -Cabo
Verde, levou consigo a Ana Catarina que também pertence ao grupo missionário da
LIAM de Mafra e à JENGA – JMV Sobreiro, assim como a Catarina e a Teresa e o
Pe. Nelson, sacerdote diocesano e pároco da Freiria. Sabíamos que iríamos
colaborar na animação/formação de crianças e jovens e na vida da paróquia, em
tudo o que fosse possível.
Foi feita alguma preparação
durante alguns meses e a LIAM, a JENGA – JMV Sobreiro, a paróquia da Freiria e
outros fizeram a angariação de materiais escolares e outros bens, para que
pudéssemos dar alguma resposta às situações com as quais nos iriamos
confrontar.
Tivemos uma vigília de oração no
Sobreiro, preparada pela JENGA e partimos… deixámos as nossas certezas, a nossa
zona de conforto e fomos ao encontro daqueles que aceitaram mudar as suas
rotinas, que abriram os seus corações para nos receberem o melhor possível porque
acreditaram que podíamos ser uma mais valia e juntos chegar melhor a às
necessidades da paróquia e a todos os precisam de ajuda a muitos níveis.
Procurámos acolher os desafios
que nos foram feitos, dar o nosso melhor, sabendo que estávamos a participar na
vida da paróquia e a dar o nosso pequeno contributo para melhorar a vida desta
comunidade local.
Tudo era diferente, o clima, a
cultura, os hábitos, mas perante o acolhimento caloroso que tivemos foi fácil
sentir que estávamos em casa e entre irmãos.
Fizemos o que foi possível, mas o
mais importante foi aprender a viver em Missão, como cristãos, no meio daquela
comunidade missionária. Claro que também nos coube fazer chegar àqueles que
tinham mais necessidades os bens que nos tinham confiado e que eram resultado
da partilha de muitos a quem agradecemos por se terem associado a nós e a esta
causa.
Quando o nosso coração se abre ao
outro e estamos disponíveis para acolher…aprendemos muito e estas aprendizagens
mudam a nossa vida…
Agradecemos de coração o muito
que nos proporcionaram. Tivemos uma oportunidade excelente…que mudanças
provocou em nós??? … mais do que as palavras… é a vida que o vai mostrar!
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