Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















segunda-feira, 25 de março de 2019

25 de Março - SOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

(Lc 1, 26-38 ) Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?». O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».



Ciclone Idai na África já matou mais de 600

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Papa Francisco assina em Loreto a Exortação Apostólica do Sínodo sobre os jovens

Papa Francisco assina em Loreto a Exortação Apostólica do Sínodo sobre os jovens: O Papa Francisco escolheu o Santuário de Loreto para assinar, nesta segunda-feira, 25 de março, Solenidade da Anunciação do Senhor, a Exortação Apostólica do recente Sínodo dos Bispos sobre o tema “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, que aconteceu no Vaticano de 3 a 28 de outubro de 2018.

quinta-feira, 21 de março de 2019

A nossa vida também precisa de Primavera ou... a arte de renascer!

"Olhamos à nossa volta, e sentimos que a primavera coloca, de fato, alguma coisa em movimento: as árvores voltam a rebentar depois da nudez do inverno; pelos caminhos avistámos flores amarelas, brancas, e depois de todas as cores; apercebemo-nos de uma temperatura diferente; a natureza prepara-se para uma estação diferente. Ora esta preparação não pode ser apenas exterior a nós, não pode ser apenas um desejo que atravessa a paisagem. A nossa vida também precisa de Primavera; também necessitamos de acordar o fogo debaixo da cinza; também carecemos de uma revitalização interna e de um florescimento. O oceano gelado do nosso coração anseia por um degelo, e a terra desolada da nossa alma geme na expectativa de um reverdecer. Não podemos permitir que o inverno se prolongue dentro de nós, e temos de estar conscientes: se nos deixarmos simplesmente andar, se nos mantivermos numa tépida e incapacitante indecisão pode mesmo acontecer que a primavera nunca chegue. Ora, a Quaresma é precisamente um sobressalto, um gesto disruptivo, uma chamada à mobilização existencial para acolher a viragem que Deus pode realizar em nós. A espiritualidade cristã não é uma zona de conforto: é um desafio permanente a nos fazermos à estrada, sabendo que temos de formar (e de reformar) o nosso coração à luz da caridade, da esperança e da fé. Que Maria, Mãe da Igreja, nos ensine a arte de renascer."
(D. José Tolentino Mendonça)







Mozambique: Full extent of humanitarian emergency still emerging

quinta-feira, 7 de março de 2019


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QUARTA, 6
Início da Quaresma!
Hoje, entramos na Quaresma: durante 40 dias, vamos ao deserto, como Jesus Cristo, para nos convertermos e nos aproximarmos de Deus. Faço uma resolução para esta Quaresma: estar mais atento a uma pessoa ao meu redor, passar menos tempo nas redes sociais, rezar mais… Confio a Jesus Cristo esta resolução, e o desejo de o seguir.

quarta-feira, 6 de março de 2019

O Vídeo do Papa”: MARÇO 2019 Reconhecimento dos direitos das comunidade...


“Uma Santa Quaresma com horizonte pascal”

A Quaresma que iniciamos, neste ano de 2019, é como sempre tempo de graça e conversão. Já a conversão é, em si mesma, obra da graça divina, que não deixa de nos atrair para Deus, vida das nossas vidas.
É bom termos isto presente, para percebermos tudo o mais e nos percebermos a nós próprios, sempre e nas atuais circunstâncias, pessoais, sociais e eclesiais.
São grandes as contradições que sentimos, entre o que devia ser e o que o contradiz, a todos os níveis. Devastadores conflitos por esse mundo além, que tanto demoram em resolver, com populações em fuga e tão pouco acolhidas, clamam por um envolvimento muito mais forte e consequente da comunidade internacional e da ajuda humanitária. O desrespeito pelo ambiente e as agressões ecológicas põem em causa o futuro - e já o presente - de populações inteiras e da humanidade em geral. O recente encontro promovido em Roma pelo Papa Francisco sobre “a proteção dos menores na Igreja” enfrentou um grave problema que exige solução radical, reprimindo os abusos, apoiando as vítimas e prevenindo tais casos. As trágicas notícias de violência doméstica, especialmente sobre mulheres, manifestam outra chaga intolerável. A corrupção abala a confiança indispensável à vida social e institucional. A proteção ativa de cada vida humana, da conceção à morte natural, continua à espera duma corresponsabilidade coletiva muito mais capaz, pois se trata da primeira alínea do nosso bem comum… 

Um elenco assim, ou ainda mais extenso, poderia paralisar-nos pela vastidão e peso dos problemas que refere. Poderia retrair-nos no que nos toca imediatamente e alhear-nos do mais, que sendo de todos é nosso também. 
E assim poderia acontecer, de facto, entre o atordoamento mediático e a desistência de compreender e atuar. Mas não poderá suceder de direito, porque a justiça nos impele a proporcionar a cada um o que lhe é devido – e a justiça divina se revela no comportamento de Cristo em relação ao bem de todos.
A Quaresma orienta-se exatamente nesse sentido, para nos identificarmos com Jesus Cristo no que Ele tem de mais essencial e ativo, ou seja, a filiação divina, raiz profunda da fraternidade universal. 
Filiação divina significa viver de Deus para Deus, como Jesus com o Pai, no Espírito que os une. Esse mesmo Espírito que nos é concedido no Batismo, para assim vivermos e convivermos também.
Trata-se, portanto, de algo interior, fundamental e bastante. Aí mesmo, onde a solução se encontra numa intimidade divina que nos sustentará em absoluto e animará sempre e em qualquer circunstância que seja, mesmo a mais difícil. Aí mesmo, sem aparentar por fora o que de verdade não fossemos. Por toda a Quaresma ressoa o apelo de Cristo para sermos autênticos filhos de Deus e só assim nos definirmos e consequentemente demonstrarmos. 
As práticas quaresmais – a esmola, a oração e o jejum – têm em Jesus e nos seus discípulos essa dimensão precisa. Resolvem-nos com Deus para nos resolverem na vida. Ouvimos no Evangelho, três vezes seguidas: «Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo… Quando rezares, ora a teu Pai em segredo… Quando jejuares, que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».   
Ao ouvirmos o profeta Joel: «Diz agora o Senhor: Convertei-vos a Mim de todo o coração…» E depois São Paulo: «Nós vos pedimos em nome de Cristo, reconciliai-vos com Deus!» - é a isso mesmo que se referem, como ponto primeiro de tudo o mais que possa e deva acontecer. Uma atitude basicamente “religiosa”, digamos, que religando-nos a Deus nos religue a tudo e a todos, onde afinal o mesmo Deus nos espera também. Daí que a oração autêntica se concretizará em caridade, saciando-nos no essencial que nunca acabará, o verdadeiro amor, outro nome da convivência perfeita. Dito de maneira mais corrente, a Quaresma há de levar-nos da distração à conversão.      

O Papa Francisco dirige-nos a sua Mensagem Quaresmal também em torno duma filiação divina tão verdadeira em nós como libertadora para a criação inteira, partindo dum luminoso passo da Epístola de São Paulo aos Romanos: «A criação encontra-se em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus (Rm 8, 19). 
Recomendo muito a leitura atenta, pessoal e comunitária, da Mensagem papal nesta Quaresma que iniciamos. Tem uma sequência lógica e muito clara, assim enunciada: 1) A redenção da criação, ou seja, a ligação íntima da nossa libertação com a da criação inteira. 2) A força destruidora do pecado, ou seja, a trágica consequência da rotura com Deus, que se torna rotura com tudo. 3) A força sanadora do arrependimento e do perdão, isto é, a real possibilidade duma conversão libertadora, verdadeiramente pascal. 
A Mensagem insere-se na repetida insistência do Papa Francisco numa “ecologia integral” que supere de vez o egoísmo que desarmoniza a totalidade em que devemos viver. Bem pelo contrário, quando alguém vive realmente como filho de Deus, «beneficia também a criação, cooperando para a sua redenção». 
De “redenção”, fala o Papa, pois o cativeiro espiritual de quem vive apenas para si aprisiona a natureza nesse mesmo egoísmo, sufocando-a também. Por isso acentua, com dramático realismo: «Quando não vivemos como filhos de Deus, muitas vezes adotamos comportamentos destruidores do próximo e das outras criaturas – mas também de nós próprios -, considerando, de forma mais ou menos consciente, que podemos usá-los como bem nos apraz».
E finalmente – urgentemente – abre-se a Páscoa, como inadiável horizonte. A Quaresma exercita-a já, para a festejarmos depois. O ritmo das estações do ano acaba por ser monótono, quando não supera os repetidos ciclos com que o paganismo se entretém. A primeira lua cheia da Primavera, que marcará como sempre a Páscoa deste ano, há de trazer-nos bem mais do que isso, se nos encontrar melhores, numa filiação divina que nos libertará também, porque o louvor de Deus e o bem dos outros nos preencherão a vida.          
É o significado e o fruto do exercício quaresmal que retomamos: «A Quaresma é sinal sacramental desta conversão. Ela chama os cristãos a encarnarem, de forma mais intensa e concreta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola», escreve ainda o Papa.
Não encontraria melhores palavras para vos desejar a todos uma Santa Quaresma, com horizonte verdadeiramente pascal!  


Lisboa, 6 de março de 2019

† MANUEL, Cardeal-Patriarca


A nossa renúncia Quaresmal de 2018, destinada à construção duma escola em Cattin (Bangui), na República Centro-Africana, das Irmãs Oblatas do Coração de Jesus, juntou 236.344,94 €. A desta Quaresma corresponderá ao apelo da Cáritas da Venezuela, que nos pede um sinal de proximidade e comunhão com os mais pobres do seu país, nas dramáticas circunstâncias em que vivem.
Santa Quaresma - em Ano Missionário

Os Evangelhos apresentam-nos a tríplice fórmula que podemos aplicar muito bem no tempo quaresmal: oração; jejum e esmola. Tradicionalmente a Igreja sempre nos ensinou que estas três dimensões podem ser um caminho para vivermos com mais profundidade os quarenta dias de preparação para a Páscoa.
Contudo, bem sabemos que podemos criar muitas maneiras e exercícios concretos para vivermos a quaresma com um sentido de autêntica conversão e mudança de vida. As práticas exteriores só farão sentido se ajudarem á mudança do nosso interior. Senão ficarão no mero cumprimento de coisas.
Nós que somos missionários e vivemos com mais paixão esta dimensão da igreja, porque não aproveitar a quaresma para fazermos um verdadeiro programa missionário de conversão. Deixo aqui algumas pistas que nos poderão desafiar a uma verdadeira prática quaresmal de conversão.
• Fazer jejum de tudo aquilo que é ofensa contra a dignidade do meu irmão.
• Deixar para trás o que são ciúmes, invejas, difamações e palavras ditas sem sentido.
• Apostar fortemente na qualidade fraterna na maneira como tratamos o nosso irmão.
• Concretizar em palavras e acções o mandamento novo que Cristo nos deixou: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
• Criarmos mais espaços e tempo para uma oração não de papagaios mas de intimidade com Jesus Cristo.
• Escolhermos espaços de silêncio e de paz para podermos reflectir séria e fortemente na maneira como queremos viver a nossa vida.
• Termos gestos bem concretos de partilha e de solidariedade com os que mais precisam da nossa ajuda.
• Nos nossos grupos da LIAM, durante a quaresma, reforçarmos a nossa colecta comunitária para apoiar as igrejas mais pobres onde trabalham os nossos missionários.
• Em ano missionário, não pouparmos esforços de comunhão afectiva e efectiva com a missão ad gentes.
• Não termos medo de sairmos ao encontro das periferias humanas tais como os doentes, presos, abandonados, sem-abrigo e imigrantes.
• Como grupo missionário que somos, propormos à nossa comunidade paroquial, algum gesto profético que nos ajude a descentrar de nós e irmos ao encontro dos mais pobres e excluídos.
• Aproveitarmos este tempo para uma maior leitura dos documentos da Igreja sobre a Missão.
Não deixemos passar estes quarenta dias sem marcarmos um ritmo diferente. Se é um tempo de preparação, então, preparemos seriamente e não tenhamos medo de investirmos em nós mesmos, para uma melhor qualidade humana e espiritual.
Uma Santa quaresma para todos vós.

sexta-feira, 1 de março de 2019

A AMIZADE segundo Ben-Sirá

O amigo fiel é abrigo seguro: quem o encontrou descobriu um tesouro. O amigo fiel não tem preço: não se pode medir o seu valor. O amigo fiel é remédio da vida: os que temem o Senhor hão-de encontrá-lo. Quem teme o Senhor orienta bem a sua amizade, porque tal como ele é, assim é o seu amigo". Ben-Sirá

Igreja: Papa nomeou D. Américo Aguiar como bispo auxiliar de Lisboa (c/vídeo)

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