Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















quarta-feira, 6 de março de 2019

Santa Quaresma - em Ano Missionário

Os Evangelhos apresentam-nos a tríplice fórmula que podemos aplicar muito bem no tempo quaresmal: oração; jejum e esmola. Tradicionalmente a Igreja sempre nos ensinou que estas três dimensões podem ser um caminho para vivermos com mais profundidade os quarenta dias de preparação para a Páscoa.
Contudo, bem sabemos que podemos criar muitas maneiras e exercícios concretos para vivermos a quaresma com um sentido de autêntica conversão e mudança de vida. As práticas exteriores só farão sentido se ajudarem á mudança do nosso interior. Senão ficarão no mero cumprimento de coisas.
Nós que somos missionários e vivemos com mais paixão esta dimensão da igreja, porque não aproveitar a quaresma para fazermos um verdadeiro programa missionário de conversão. Deixo aqui algumas pistas que nos poderão desafiar a uma verdadeira prática quaresmal de conversão.
• Fazer jejum de tudo aquilo que é ofensa contra a dignidade do meu irmão.
• Deixar para trás o que são ciúmes, invejas, difamações e palavras ditas sem sentido.
• Apostar fortemente na qualidade fraterna na maneira como tratamos o nosso irmão.
• Concretizar em palavras e acções o mandamento novo que Cristo nos deixou: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
• Criarmos mais espaços e tempo para uma oração não de papagaios mas de intimidade com Jesus Cristo.
• Escolhermos espaços de silêncio e de paz para podermos reflectir séria e fortemente na maneira como queremos viver a nossa vida.
• Termos gestos bem concretos de partilha e de solidariedade com os que mais precisam da nossa ajuda.
• Nos nossos grupos da LIAM, durante a quaresma, reforçarmos a nossa colecta comunitária para apoiar as igrejas mais pobres onde trabalham os nossos missionários.
• Em ano missionário, não pouparmos esforços de comunhão afectiva e efectiva com a missão ad gentes.
• Não termos medo de sairmos ao encontro das periferias humanas tais como os doentes, presos, abandonados, sem-abrigo e imigrantes.
• Como grupo missionário que somos, propormos à nossa comunidade paroquial, algum gesto profético que nos ajude a descentrar de nós e irmos ao encontro dos mais pobres e excluídos.
• Aproveitarmos este tempo para uma maior leitura dos documentos da Igreja sobre a Missão.
Não deixemos passar estes quarenta dias sem marcarmos um ritmo diferente. Se é um tempo de preparação, então, preparemos seriamente e não tenhamos medo de investirmos em nós mesmos, para uma melhor qualidade humana e espiritual.
Uma Santa quaresma para todos vós.

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