O crescente influxo dos influenciadores corresponde – ao mesmo tempo como efeito e como causa – ao ocaso dos “mestres”, daqueles verdadeiros, que ensinavam a colocar estes problemas e a enfrentá-los com espírito crítico, propondo, não conselhos sobre a roupa ou gastronomia, mas perguntas de fundo decisivas para as escolhas públicas e privadas. E não se fala aqui apenas dos grandes intelectuais que em tempos orientavam a cultura da nossa sociedade. Quer nas famílias quer na escola, a capacidade dos “mestres” de propor aos jovens mensagens significativas é hoje imensamente inferior à de um qualquer influenciador.
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