Convite


" A Igreja convida-nos a aprender de Maria (...) a contemplar o projecto de amor do pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama."



Mensagem Bento XVI, Dia Mundial das Missões 2010
















quarta-feira, 31 de outubro de 2012


 
DIA DE TODOS OS SANTOS

 
Hoje é dia de todos os santos: dos que têm auréola

e dos que não foram canonizados.

Dia de todos os santos: daqueles que viveram, serenos

e brandos, sem darem nas vistas e que no fim

dos tempos hão-de seguir o Cordeiro.

Hoje é dia de todos os Santos: santos barbeiros e

santos cozinheiros, jogadores de football e porque

não? comerciantes, mercadores, caldeireiros e

arrumadores (porque não arrumadoras? se até

é mais frequente que sejam elas a encaminhar

o espectador?) Ao longo dos séculos, no silêncio da noite e à

 claridade do dia foram tuas testemunhas; disseram

sim/sim e não/não; gastaram palavras,

poucas, em rodeios, divagações. Foram teus

imitadores e na transparência dos seus gestos a

Tua imagem se divisava. Empreendedores e bravos

ou tímidos e mansos, traziam-te no coração,

olharam o mundo com amor e os

homens como irmãos.

Do chão que pisavam rebentava a esperança de um futuro de justiça

e de salvação

e o seu presente era já quase só amor.

Cortejo inumerável de homens e mulheres que Te

seguiram e contigo conviveram, de modo admirável:

com os que tinham fome partilharam

o seu pão,

Olharam compadecidos as dores do

mundo e sofreram perseguição por causa da

justiça.

Foram limpos de coração e por isso

dos seus olhos jorrou pureza e dos seus lábios

brotaram palavras de consolação.

Amaram-Te e amaram o mundo

cantaram os teus louvores e a beleza da Criação

e choraram as dores dos que desesperam

tiveram gestos de indignação e palavras proféticas

que rasgavam horizontes límpidos.

Estes são os que seguem o Cordeiro

porque te conheceram e reconheceram e de ti receberam

o dom de anunciar ao mundo a justiça e a salvação.

In: Gramática do Mundo, Maria de Lourdes BELCHIOR
 
OUTUBRO MISSIONÁRIO
 
A terminar o Outubro missionário, aqui fica este relato da Missão da Calheta de S. Miguel, em Cabo Verde, com a verdade e profundidade de quem lhe dedica a vida na totalidade. Bem-haja, caríssimo Missionário!

"Em pleno mês missionário, hoje senti-me verdadeiramente missionário. Tive de andar cerca de 8 km a pé para ir ao encontro duma comunidade para lhes levar a celebração da Eucaristia. Fiz a minha caminhada como peregrino e ao mesmo tempo pensei no que devo caminhar, neste ano da fé. No fim senti-me cansado mas FELIZ. Quando cheguei a Principal o sino tocou e todos ficaram felizes por verem o sacerdote que já não viam há 1 mês devido ao mau estado do caminho." Pe. Nuno Cssp





Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que apregoa a Boa Nova e que proclama a salvação..." Is 52, 7

sábado, 27 de outubro de 2012


30º Domingo Tempo Comum "Estava um cego a pedir esmola à beira do caminho" (Mc 10)

"Estamos cegos e não vemos onde está o essencial da fé cristã. O episódio da cura do cego de Jericó é um convite a sair da nossa cegueira. No começo do Relato, Bartimeu 'está sentado à beira do caminho'. É um homem cego e desorientado, fora do caminho, sem capacidade para seguir Jesus. Curado da sua cegueira por Jesus, o cego não só recobra a luz, mas converte-se num verdadeiro 'seguidor' do seu Mestre, pois, desde aquele dia, 'seguiu Jesus pelo caminho'. É a cura de que necessitamos."
 (J.A. Pagola, O caminho aberto por Jesus)

to, Bartimeu 'está sentado à beira do caminho'. É um homem cego e desorientado, fora do caminho, sem capacidade para seguir Jesus. Curado da sua cegueira por Jesus, o cego não só recobra a luz, mas converte-se num verdadeiro 'seguidor' do seu Mestre, pois, desde aquele dia, 'seguiu Jesus pelo caminho'. É a cura de que necessitamos."
(J.A. Pagola, O caminho aberto por
Em pleno Ano da Fé, aceitemos pedir a Jesus que cure a "nossa cegueira" e nos faça ver a VIDA e os valores que verdadeiramente a podem tornar FELIZ!
 
http://www.youtube.com/watch?v=1lXfUN2QuvA&feature=share

Quem é o cego Bartimeu?
 
Este episódio, mais do que uma crónica, é uma CATEQUESE baptismal:
- Jesus manifesta-se, passa pelo caminho do cego...
- O cego não vê, mas percebe a presença do Senhor e acolhe o convite...
- Trava-se o diálogo...
- O cego recebe a visão da fé e segue-O pela estrada.

Quem é o cego Bartimeu?
Um cego, que por não poder viver do seu trabalho, mendigava".
O encontro acontece "ao longo do caminho".

No final, também Bartimeu segue Jesus "no caminho".
O cego não estava no caminho, estava à margem da religião e da vida.

* A Cura de Bartimeu é mais do que a história de um cego....
É o caminho dos que querem ver para seguir Jesus.

O que faz o cego?

- Está atento à passagem de Cristo...
- Toma consciência da sua situação e decide sair dela.
- Supera o medo, a vergonha, começa a gritar, pede ajuda:
- Não desanima diante das contrariedades, continua à procura da luz… mesmo quando o povo o manda calar…
- E quando Jesus o chama: dá um pulo, deita para longe o manto e corre ao encontro daquele que podia restituir a vista.
- Saiu da margem do caminho e pôs-se no caminho com o Mestre.

* Deita fora o Manto, onde recolhia as esmolas... Para o pobre mendigo, o manto era a sua riqueza, a sua casa, o seu abrigo. Diante de Jesus deitou fora o seu manto, deixou tudo, porque compreendeu que encontrar JESUS na estrada é a maior riqueza, que podia conseguir.
- Quais são os obstáculos que impedem de nos aproximar-mos mais de Cristo?

* Dá um "Salto" ao encontro de Jesus: É um gesto significativo para um cego que "não vê" e se move com dificuldade. Bartimeu entendeu que Cristo podia curá-lo. Por isso, deitou fora o manto, deu um "Pulo" e se aproximou de Jesus.

Que tipos de pessoas o cego encontra?
- Uns atrapalham: tentam abafar o seu grito... mandam-no calar...
- Outros ajudam, animam: "Coragem, ele te chama..."

- Jesus ESCUTA o grito sofrido e confiante do cego, PÁRA e LIBERTA: Da margem, Jesus coloca-o no centro do caminho. Dá a luz da VISÃO e a luz da Fé!
in: http://acores-paroquia.blogspot.pt/2006/10/quem-o-cego-bartimeu.html)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

 

 Reconhecer o Senhor na Sua Cruz

 1. Ano da Fé! Convite do Santo Padre a aprofundar a realidade da nossa vida. A fé é uma atitude exigente, que não nos oferece a experiência sensível das outras realidades, mas introduz na nossa vida uma realidade decisiva: a pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus feito Homem, que morreu por nós e venceu definitivamente a morte, fazendo-nos participantes dessa vitória.

 Ouvimos a Carta aos Hebreus: “A fé é um modo de possuir já aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se veem” (He. 11,1). E dessas realidades a primeira e decisiva é Jesus Cristo, Filho de Deus e Homem real, que nos convida a unirmo-nos a Ele para fazermos juntos a caminhada da vida.

 
Uma das fragilidades da fé é não vivermos esse realismo da pessoa de Jesus na nossa vida, Ele que uniu a nossa humanidade à Sua para caminharmos juntos em direção à vida plena e definitiva. No encontro com Jesus Cristo, na fé, está sempre presente a esperança dessa etapa definitiva.

 
Voltemos a meditar a Carta aos Hebreus que há pouco escutámos: “Necessitais apenas de perseverança, a fim de cumprirdes a vontade de Deus, e assim alcançardes o que Ele prometeu. Porque falta apenas um pouco e Aquele que deve vir vai chegar e não tardará” (He. 10,37-37).

 2. A dificuldade deste realismo no reconhecer Jesus Cristo na totalidade de sentido da Sua existência sentiram-na os Apóstolos quando o Senhor ressuscitado lhes aparece. Para eles a humanidade do Homem Jesus tinha acabado no Sepulcro. Aquela figura que lhes aparece pode ser um espírito qualquer, mas não é o Senhor. E quais são os sinais que Ele, agora glorioso, usa para os levar a aceitar o realismo da Sua Pessoa e daquela aparição? Os sinais da Sua paixão. Diz a Tomé, o mais renitente em acreditar: “Chega aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. Estende a tua mão e mete-a no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente” (Jo. 20,27). O Corpo glorioso do Senhor não podia ter as marcas do suplício da Cruz. Se Cristo as mostra é porque sabe, misteriosamente, que a identificação do ressuscitado passa pela identificação do crucificado.

 
É na Eucaristia, principal sacramento da nossa fé que este realismo da Cruz nos leva a encontrar o ressuscitado. “Tomai e comei, isto é o Meu Corpo entregue por vós”. “Tomai e bebei, este é o cálice do Meu sangue… derramado por vós”. Na Eucaristia, no mesmo ato em que, como povo sacerdotal, nos unimos a Cristo glorioso para oferecer a Deus Pai o sacrifício redentor, confrontamo-nos sempre com o realismo da Cruz. A Eucaristia celebra a atualidade do sacrifício redentor de Cristo e esse acontece na Cruz e encontra a sua plenitude na ressurreição. O Cristo que vem ao nosso encontro, na fé, que quer caminhar connosco até ao triunfo da vida, continua a ser o crucificado ressuscitado. É por isso que, na Liturgia, é obrigatório quer a Cruz presida ao altar da Eucaristia.

3. Como o Senhor mostrou aos Apóstolos ao aparecer-lhes depois da ressurreição, os sinais que nos dá para a sua identificação realista são os da Sua paixão: toca aqui nas minhas chagas e não sejas incrédulo. A nós diz-nos: se me queres encontrar glorioso na celebração eucarística, na adoração da Minha presença real no meio de vós, contempla a minha Cruz. Isto leva-nos a meditar sobre o papel da Cruz, da adoração da Cruz do Senhor na nossa caminhada de fé. Esta presença do crucificado na adoração do Cristo glorioso é própria da fé, isto é, de uma fase da nossa vida em que precisamos, para identificar o Senhor, do realismo de sinais sensíveis. E para o autor da Carta aos Hebreus, o justo vive da fé (cf. He. 10,38).

 
Viver da fé, encontrarmo-nos com Cristo, na fé, identificando a nossa vida com a d’Ele, leva-nos a ansiar pela plenitude da vida, mas também a viver a nossa cruz, a realidade do sofrimento da nossa vida, participando do amor, da coragem e da esperança com que Ele abraçou a sua Cruz. Não é por acaso que é nessa coragem de abraçar a própria cruz, que encontramos mais realisticamente o Cristo glorioso. É nessa experiência de dom e de oferta da nossa própria vida que cresce em nós, em alegria libertadora, a esperança da vida eterna, que outra coisa não é do que a vontade de, em toda a nossa vida, seguir o Senhor, agora e até ao fim.

Dessa identificação com o crucificado, brota a sabedoria, isto é, a compreensão da vida, da sua beleza e do seu segredo. Como dizia a primeira leitura, não a podemos encontrar nas coisas preciosas deste mundo; ela está ligada à plenitude de Jesus Cristo. “Amei-a mais do que a saúde e a beleza e decidi tê-la como luz, porque o seu brilho jamais se extingue” (Sab. 7,10-11).

 4. Neste Ano da Fé, contemplemos a Cruz de Cristo, na ânsia de participar na sua glória, e procuremos aí a luz, a força e o sentido da nossa caminhada na vida.

 Sé Patriarcal, 25 de outubro de 2012
D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


22 de Outubro - Memória Litúrgica de João Paulo II 
«Ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho.»
HOMILIA DO PAPA BENTO XVI, BEATIFICAÇÃO DO SERVO DE DEUS JOÃO PAULO II



"Senhor, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o Teu Evangelho a todos os povos da terra. Convence-nos de que a Fé, enquanto dom, tem de ser partilhada. Dá-nos o Teu Espírito para que produza frutos e seja uma luz que ilumine toda a casa. Ajuda-nos, neste Ano da Fé, a anunciar-Te com coragem e persistência." 
OBRIGADA, Pe. Nuno, por ser um MISSIONÁRIO zeloso, sempre disponível para o serviço da MISSÃO!


sábado, 20 de outubro de 2012

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2012

Senhor, faz de cada batizado um verdadeiro Missionário que reflita o Amor de Deus, onde quer que se encontre!
Senhor, faz dos teus Missionários luzeiros e bússulas neste mundo tão desorientado!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Dia Mundial das Missões 2012
"Acompanha, ó Senhor, os Teus missionários às terras a evangelizar, coloca as palavras certas em seus lábios, torna frutífera a sua fadiga."
in: Mensagem do Santo Padre
 
 O ANO DA FÉ É UM DESAFIO...ACEITAS VIVÊ-LO???
 http://videos.sapo.cv/TLdnhS5ZoJwwqvU8wKpgChuva em Cabo Verde

 
 

 

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012





Intervenção no Sínodo dos Bispos de D. António Couto

Igreja sinodal, próxima, fraterna e afectuosa
 
1. Viver «em sínodo» é a vocação e a missão da Igreja peregrina e paroquial, casa de família fraterna e acolhedora no meio das casas dos filhos e filhas de Deus, no belo dizer do Beato Papa João Paulo II, Catechesi tradendae [1979], n.º 67; Christifideles Laici [1988], n.º 26.

2. É também o retrato da Igreja-mãe de Jerusalém, saído da paleta de tintas do Autor do Livro dos Actos dos Apóstolos (2,42-47; 4,32-35; 5,12-15), que nos mostra uma comunidade cristã bem assente em quatro colunas: o ensino dos Apóstolos (1), a comunhão fraterna (2), a fracção do pão (3) e a oração (4), e com ramificações em todas as casas e em todos os corações. Trata-se de uma comunidade bela que, dia após dia, crescia, crescia, crescia. Não admira. Era uma comunidade jovem, leve e bela, tão jovem, leve e bela, que as pessoas lutavam por entrar nela!

Igreja da anunciação

3. A vocação e missão da Igreja não é coisa própria sua, mas radica, como exemplarmente deixou escrito o Concílio Vaticano II, no seu Decreto Ad Gentes, no amor fontal do Pai, que enviou em missão o Filho e o Espírito Santo (n.º 2). É nesta missão que se enxerta a missão da Igreja, pelo que não compete à Igreja inventar a missão ou decidir em que consista a missão. Na verdade, o rosto da missão tem os traços do rosto de Jesus Cristo e já foi nele luminosamente manifestado. Temos, pois, uma memória viva a fazer, viver e guardar todos os dias.

Abrindo o Evangelho de Marcos, reparamos logo que o primeiro afazer de Jesus não é pregar ou ensinar, mas ANUNCIAR, que traduz o verbo grego kêrýssô: anunciar o Evangelho (Mc 1,14). E qual é a primeira nota que soa quando Jesus se diz com o verbo ANUNCIAR? É, sem dúvida, a sua completa vinculação ao Pai, de quem é o Arauto, o Mensageiro, o ANUNCIADOR (kêryx). Pura transparência do Pai, de quem diz o que ouviu dizer (Jo 7,16-17; 8,26.38.40; 14,24; 17,8) e faz o que viu fazer (Jo 5,19; 17,4). Recebendo todo o amor fontal do Pai, bebendo da torrente cristalina do amor fontal do Pai (Sl 110,7), Jesus, o Filho, é pura transparência do Pai, e pode, com toda a verdade dizer a Filipe: «Filipe […], quem me vê, vê o Pai» (Jo 14,9).

4. Tudo, no arauto, na mensagem que transmite (kêrygma) e no estilo com que o faz, remete para o seu Senhor. A primeira nota de todo o ANUNCIADOR ou arauto ou mensageiro consiste na sua FIDELIDADE Àquele que lhe confia a mensagem que deve anunciar. É em Seu Nome que diz o que diz; é em Seu Nome que diz como diz.

5. O missionário só tem autoridade na medida em que é fiel a Cristo e como Ele obediente, nada dizendo ou fazendo por sua conta e risco. Só pode dizer e fazer aquilo que, por graça, lhe foi dado ouvir, aquilo que, por graça, lhe foi dado ver fazer. O missionário não pode deixar de estar vinculado a Cristo, nele configurado e transfigurado. O Papa Bento XVI disse-o assim: «Tudo se define a partir de Cristo, quanto à origem e à eficácia da missão». E acrescentou este singular desabafo: «Quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado, por inadvertência deste ponto» (Homilia da Santa Missa, Grande Praça da Avenida dos Aliados, Porto [Portugal], 14 de Maio de 2010).

Igreja da fidelidade

6. Impõe-se ainda dizer, é mesmo necessário ainda dizer, em jeito de conclusão ou de introdução, que aquilo que me parece ser mais importante na expressão «nova evangelização» não é tanto a novidade de métodos, expressões ou estratégias, mas a FIDELIDADE da Igreja ao Senhor Jesus (Paulo VI, Evangelii Nuntiandi [1975], n.º 41), ao seu estilo, ao seu modo de viver, de fazer e de dizer: Dom total de si mesmo num estilo de vida pobre, humilde, despojado, feliz, apaixonado, ousado, próximo e dedicado. Passa por aqui sempre o caminho e o rosto da Igreja, que tem de fazer a memória do seu Senhor, configurando-se com o seu Senhor e transfigurando-se no seu Senhor. Impõe-se, portanto, uma verdadeira conversão do coração, e não apenas uma mudança de verniz. Sim, temos necessidade de anunciadores do Evangelho sem ouro, nem prata, nem cobre, nem bolsas, nem duas túnicas (Mt 19,9-10; Mc 6,6-8; Lc 9,3-4)… Sim, é de conversão que falo, e pergunto: por que será que os Santos se esforçaram tanto, e com tanta alegria, por ser pobres e humildes, e nós nos esforçamos tanto, e com tristeza (Mt 19,22; Mc 10,22; Lc 18,23), por ser ricos e importantes?

+ António José DA ROCHA COUTO

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A FÉ em Jesus Cristo faz-nos dar um salto mais alto, por confiar e não temer arriscar, por Ele e com Ele?!!!
 
Neste dia em que se celebra esta mulher lutadora e de fé que viveu em tempos exigentes e mudou a história, aqui fica o desafio que nos deixa: "Só Deus basta!" (Teresa de Jesus)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

 
 
E MUDOU A MINHA VIDA!!!...

“a fé é um dom que nos foi concedido para ser partilhado; é um talento recebido para que dê fruto; é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que recebemos na nossa vida e que não podemos guardar para nós mesmos." 
                                                                                    Mensagem para o dia Mundial das Missões 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012



A minha experiência de Voluntária Missionária, na Calheta de S. Miguel, foi ÚNICA/MAGNÍFICA/ por vários factores, mas acima de tudo, porque encontrei como Pároco e Superior da Comunidade Espiritana que me acolheu e integrou, o Pe. Nuno (com a sua enorme generosidade, organização e abertura). Fico feliz com este agradecimento que a Diocese de Santiago faz ao Pe. Nuno, neste momento em que deixa de ser Pároco da Calheta.
 

HOJE TERMINO COM ESTA ORAÇÃO...

 OBRIGADO SENHOR…

 Hoje Senhor termino este dia cansado…

 Não pelo que fiz mas pelo que me foi dado a viver…

 A sentir e a escutar; a abraçar e a saudar…

 Ao deixar de ser pároco desta comunidade,

 

 Que desde muito cedo me acolheu e me amou,

 A amizade e o amor de tanta gente…

 Me fez tornar pequeno e grande ao mesmo tempo.

 Pequeno, Senhor, porque quero ser humildade e simples.

 Grande, Senhor, por, hoje senti o amor e a amizade

 De tanta gente amiga pertencente a este rebanho

 Que me confiaste e entregaste.

 Aceita, Senhor, as maravilhas que em mim operaste.

 Recebe toda esta gratidão e amizade manifestadas.

 Faz-me, sentir capaz de continuar a caminhada de missionário.

 De ter a mesma ousadia e coragem de voltar a partir.

 De voltar a recomeçar nova tarefa e nova missão.

 E sem nunca me esquecer, de TODA este povo que

 Durante 14 anos me amou e me cuidou como filho.

 Obrigado, Senhor, por tanta coisa que levo no meu coração;

 Na minha memória e no meu sentir.

 É difícil, Senhor, partir, deixar, recomeçar…

 Mas é seguindo a Tua vontade que continuaremos

 A construir o Teu reino de amor e de paz, de perdão e de justiça.

 Obrigado por me teres acompanhado nesta tarefa de pastor,

 De me teres amparado e fortalecido;

 De me confirmares e encorajares nos momentos difíceis.

 Agora, Senhor, chegou a hora de voltar a partir.

 Vai, Vai missionário do Senhor…

 Pe. Nuno Miguel

OBRIGADA, caríssimo irmão Missionário, por estes 14 anos e por esta partilha de vida!

domingo, 7 de outubro de 2012


Nossa Senhora do Rosário, VELA por cada um destes Pastores!

Hoje é dia de acção de graças e de MUDANÇA na Calheta de S. Miguel. Quem parte já rezou a magnífica oração que se segue, esperemos que quem assume hoje novas funções também a reze:

a consagração do Pároco à Virgem Santíssima
Ó Maria, Mãe de Jesus Cristo,
Crucificado e Ressuscitado,
Mãe da Igreja, povo sacerdotal (1 Pd 2, 9),
Mãe dos sacerdotes, ministros de teu Filho:
acolhe a humilde oferta de mim mesmo,
para que na minha missão pastoral
possa anunciar a infinita misericórdia
do Sumo e Eterno Sacerdote:
ó "Mãe de Misericórdia".
Tu que compartilhaste com o teu Filho,
a sua "obediência sacerdotal"(Hb 10, 5-7; Lc 1, 38),
e preparaste para Ele um corpo (cf. Hb 10, 7)
na unção do Espírito Santo,
introduz a minha vida sacerdotal
no mistério inefável
da tua divina maternidade,
ó "Santa Mãe de Deus".
Dá-me força nas horas obscuras da vida,
ergue-me na fadiga do meu ministério,
que me foi confiado por teu Jesus,
para que, em comunhão contigo,
eu possa cumpri-lo,
com fidelidade e amor,
ó Mãe do Eterno Sacerdote,
"Rainha dos Apóstolos,
Auxílio dos presbíteros".
Tu que acompanhaste silenciosamente Jesus
na sua missão de anúncio
do Evangelho de paz aos pobres.
torna-me fiel ao rebanho
que me foi confiado pelo Bom Pastor.
Faz com que eu possa conduzi-lo sempre
Com sentimentos de paciência, de doçura,
de firmeza e amor,
na predileção pelos doentes,
pelos pequenos, pelos pobres, pelos pecadores,
ó "Mãe Auxiliadora do Povo cristão".
Consagro-me e confio-me a Ti, ó Maria,
que, junto à cruz do teu Filho,
foste feita partícipe da sua obra redentora,
"unida indissoluvelmente à obra salvífica".
Faz com que no exercício do meu ministério
possa cada vez mais sentir
"a dimensão estupenda e penetrante
da tua proximidade maternal"
em todos os momentos da minha vida,
na oração e na acção,
na alegria e na dor, na fadiga e no repouso,
ó "Mãe da Confiança".
Concede-me, ó Mãe,
que na celebração da Eucaristia,
centro e fonte do ministério sacerdotal,
possa viver a minha proximidade a Jesus
na tua proximidade materna,
pois "quando celebramos a Santa Missa,
tu estás ao nosso lado"
e nos introduzes no mistério
da oferta redentora
do teu Filho divino,
"ó Medianeira das graças que brotam
desta Oferenda para a Igreja
e para todos os fiéis",
ó "Mãe do Salvador".
Ó Maria: desejo colocar a minha pessoa,
a minha vontade de santificação,
sob a tua materna protecção e inspiração
para que Tu me guies
para aquela "conformação com Cristo,
Cabeça e Pastor",
que requer o ministério de pároco.
Faz com que eu tome consciência
de que "Tu estás sempre
ao lado de cada sacerdote",
na sua missão de ministro
do único Mediador Jesus Cristo:
ó "Mãe dos Sacerdotes",
"Auxiliadora e Medianeira"
de todas as graças.
Amén!

Para o Pe. Nuno que agora deixa de ser Pároco da Calheta, o nosso BEM HAJA pela dedicação, pelo zelo e pela doação constante, que caracterizou estes cinco anos de serviço generoso a esta Paróquia. O Senhor encontrou-o disponível e fez nele e com ele, MARAVILHAS!
Foi GRANDE a transformação que esta Paróquia sofreu... a nível de infraestruturas, mas a maior transformação foi silenciosa a aconteceu no coração de todos aqueles que se deixaram converter e cresceram na fé... Que o Senhor e Sua Mãe, Maria Santíssima, o recompensem pela sua vida gasta ao serviço, de modo tão perseverante e fiel!
Que a nossa gratidão se manifeste na procura de vivermos cada vez mais fielmente aquilo que este zeloso Pastor nos foi ensinando! MAGNIFICAT!

Para o Pe. Alfredo que agora inicia a sua missão de Pároco da Calheta, o meu desejo de que dê o seu melhor, à semelhança do que viu em cada dia. Da sua fidelidade dependerá também a do povo de Deus que hoje lhe foi confiado! "Senhor, dai-nos santos Sacerdotes, para que por eles e com eles o povo de Deus possa ser Santo!" Conte com a nossa oração e amizade!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

De acordo com a partilha que recebemos... e agradecemos...
..... foi assim a Festa de S. Miguel, na Calheta...












 bênção das campas dos primeiros Missionários pelo Bispo D. Arlindo

 "galeria" que recorda todos os párocos, Missionários do Espírito Santo, na Calheta de S. Miguel
 para além do Bispo... até a chuva abençoou a festa
MAGNIFICAT!