Leitura: Is 35, 1-6a.10
Leitura do Livro de Isaías
«Alegrem-se o deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida, cubra-se de flores como o narciso, exulte com brados de alegria. Ser-lhe-á dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e do Saron. Verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos fatigadas e robustecei os joelhos vacilantes. Dizei aos corações perturbados: “Tende coragem, não temais: Aí está o vosso Deus, vem para fazer justiça e dar a recompensa. Ele próprio vem salvar-vos.” Então se abrirão os olhos dos cegos e se desimpedirão os ouvidos dos surdos. Então o coxo saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria. Voltarão os que o Senhor libertar, hão-de chegar a Sião com brados de alegria, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto. Reinarão o prazer e o contentamento e acabarão a dor e os gemidos.»
O III Domingo do Advento é conhecido na liturgia pelo Domingo Gaudate (“alegrai-vos”). No mundo cheio de problemas e dificuldades a liturgia sugere-nos a alegria. Alegria que é fruto do Espírito Santo; alegria que é virtude a cultivar; alegria que resulta da vivência da Fé e da prática da Caridade; alegria que é próprio de quem tem esperança; alegria que é exultação interior como aconteceu com a Virgem Maria (“...o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”); alegria porque Deus não desistiu do homem que criou e o quer realmente semelhante a Si.
Neste Domingo, alegremo-nos então com São João Baptista que recebeu a informação dos sinais da presença de Jesus que asseguravam que Ele era o Messias esperado.
As alegrias e as esperanças (Gaudium et Spes) dos homens de hoje são também as dos discípulos de Cristo. Assim, alegremo-nos por saber que é a este mundo tão complexo que Deus quer manifestar a Sua Graça. Alegremo-nos porque está “decidida” a vitória do Messias, Príncipe da Paz. Alegremo-nos por saber que é na Verdade o no Amor que o mundo tem salvação e que essa possibilidade está à mão do homem por iniciativa de Deus. Alegremo-nos porque os pobres, os doentes e todos os que padecem fazem parte do projecto do reino de Deus. Alegremo-nos pela responsabilidade de sermos Igreja, permanentemente chamada a ser Sinal de Deus e a manifestar Aquele que é a Luz do mundo.
Cónego Traquina, in: Boletim Semanal da Paróquia de Benfica
1 ― Mais velhos
O cansaço, as dificuldades, a insegurança e o medo do futuro submergem-nos como uma onda ou podem ser vividos como ocasião de crescimento? Esse Messias, que esperávamos que viesse em glória esmagar os nossos opressores e dar-nos finalmente descanso, mostrou-nos com a sua própria vida aquilo que não estávamos à espera: são as próprias dificuldades, as lutas, os cansaços (os verdadeiros opressores), que fazem uma vida que vale a pena ser vivida. Se achávamos que devia ser fácil, se ansiamos por uma vida sem luta, se nos deixamos «afogar» pelo desânimo, estamos a passar ao lado da verdadeira Salvação. Estamos mesmo a precisar de ir outra vez ao Presépio.
Hoje vamos pedir para a nossa família serenidade, confiança e alegria.
2 ― Mais novos
Senhor, por vezes estamos cansados e com vontade de desistir. Por vezes faltam-nos as forças. Por vezes temos medo e não temos coragem para avançar.
Jesus, Tu vieste ao mundo, nasceste pobre mas durante a Tua vida cresceste em sabedoria e graça. Conseguiste ser muito valente até ao fim da tua vida porque estavas sempre pertinho de Deus.
Ajuda-nos a estar sempre ao pé de Deus para que o nosso coração fique muito forte e corajoso.
Quem estiver já a pensar nos PRESENTES DE NATAL pode experimentar uma modalidade diferente, que já existe há alguns anos, e tem uma finalidade solidária...
Aqui fica um exemplo:
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